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"Não temos dúvidas sobre a compra de um segundo lote de S-400 da Rússia. A Turquia e a Rússia estão dando muitos passos tanto nos S-400 como em outras áreas da indústria de defesa. Durante o esforço para extinguir os incêndios [no sul da Turquia] usamos aviões russos. Na minha última conversa telefônica com o presidente russo Vladimir Putin discutimos este tema. Quando eu viajar à Rússia, vamos discutir tudo isso novamente", disse Erdogan neste domingo (29).
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O diretor-geral da corporação estatal russa de exportação de armas Rosoboronexport, Aleksandr Mikheev, afirmou em 25 de agosto que espera que o segundo contrato para entrega dos sistemas de defesa antiaérea S-400 Triumph à Turquia seja assinado antes do final deste ano.
A compra do 1º regimento de sistemas de defesa antiaérea russos irritou os aliados de Ancara e da OTAN, provocando uma grande crise diplomática e levando Washington a cancelar a venda de caças F-35 da Lockheed Martin ao país, além de introduzir sanções ao setor da defesa da Turquia.
As autoridades de Ancara resistiram à pressão dos EUA e da OTAN, enfatizando repetidamente que que estavam interessadas em comprar um segundo regimento de mísseis S-400.
No final de 2017 Rússia e Turquia assinaram um contrato de U$ 2,5 bilhões (R$ 13 bilhões na cotação atual) para fornecimento de quatro baterias S-400 de 36 lançadores e 192 mísseis, com as primeiras unidades a serem entregues em 2019.
A Forças Armadas da Turquia implantaram os sistemas de defesa antiaérea perto de Istambul e em pelo menos uma base no sul do país.