Ana Mendonça | Estado de Minas
O Psol entrou, nesta segunda-feira (9/8), com um mandado de segurança na Justiça Federal do Distrito Federal contra a realização do desfile da Forças de Fuzileiros da Esquadra, que vai acontecer nesta terça-feira (10/8), mesmo dia da votação da PEC do Voto Impresso no plenário da Câmara dos Deputados.
“A informação de que haverá uma manobra militar amanhã na Esplanada dos Ministérios é grave. O Psol decidiu entrar com um mandado de segurança na Justiça do DF para proibir qualquer presença de veículos ou tropas militares durante as votações no Congresso Nacional”, afirmou Juliano Medeiros, presidente do Psol.
Um dos grandes nomes dentro da legenda, o político Guilherme Boulos também confirmou a informação. De acordo com ele, o desfile militar é uma “provocação bolsonarista”.
“Uma tentativa de intimidação na semana em que o Congresso pode pautar a farsa do voto impresso. A sociedade precisa reagir ao golpismo enquanto é tempo”, disse Boulos.
Além do Psol, o senador Alessandro Vieira entrou na Justiça contra o desfile para impedir uso de recursos públicos com esse fim.
Um dos grandes nomes dentro da legenda, o político Guilherme Boulos também confirmou a informação. De acordo com ele, o desfile militar é uma “provocação bolsonarista”.
“Uma tentativa de intimidação na semana em que o Congresso pode pautar a farsa do voto impresso. A sociedade precisa reagir ao golpismo enquanto é tempo”, disse Boulos.
Além do Psol, o senador Alessandro Vieira entrou na Justiça contra o desfile para impedir uso de recursos públicos com esse fim.
“Pedi à Justiça que impeça o gasto de recursos públicos em uma exibição vazia de poderio militar. As Forças Armadas, instituições de Estado, não precisam disso. Os brasileiros, sofrendo com as consequências da pandemia, também não. O Brasil não é um brinquedo na mão de lunáticos”, escreveu o senador no Twitter.
Tanques em Brasília
O desfile está sendo apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e conta com a participação de tanques de guerra e lança-mísseis na Esplanada dos Ministérios e em frente ao Palácio do Planalto.
Os tanques vão partir da capital do Rio de Janeiro e têm como destino o Campo de Instrução de Formosa, em Goiás. Além dos veículos blindados, armamentos e outros itens da Força de Fuzileiros da Esquadra vão passar pela capital federal.
A ação está sendo realizada como forma do governo federal mostrar força para a votação da PEC do Voto Impresso.
Nos últimos meses, Bolsonaro vem falando aos apoiadores que ganhou as eleições em primeiro turno. De acordo com ele, o pleito de 2018 foi fraudado para que Fernando Haddad (PT) tivesse a oportunidade de enfrentá-lo em segundo turno.
As declarações de Bolsonaro sobre as eleições geraram a PEC do Voto Impresso, que será votada em plenário nesta terça-feira. Na quinta-feira passada (5/8), a comissão especial na Câmara rejeitou por 23 votos a 11 o relatório do deputado Filipe Barros (PSL-PR) favorável à PEC.
Mesmo com a rejeição, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), aliado de Bolsonaro, decidiu que vai levar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do voto impresso para o plenário.
Bolsonaro foi eleito o 38º presidente da República com 57.797.847 votos (55,13% dos votos válidos).
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