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A entrevista, publicada na terça-feira (24), precede a primeira visita de Bennett aos EUA como líder do governo israelense. O programa inclui reuniões com o presidente americano Joe Biden, o secretário de Estado Antony Blinken e o chefe do Pentágono Lloyd Austin.
"O que precisamos fazer, e o que estamos fazendo, é formar uma coalizão regional de países árabes razoáveis, em conjunto conosco, que se defenderá e bloqueará esta expansão e este desejo de dominação [pelo Irã]", afirmou Bennett.
O alto funcionário revelou a nova visão estratégica de Israel sobre o Irã, que incluiria o fortalecimento das relações com as nações árabes que se opõem à influência regional de Teerã e suas ambições nucleares.
A nova estratégia prevê igualmente a adoção de medidas diplomáticas e econômicas contra o Irã, bem como a continuação dos ataques clandestinos ao país.
Bennett disse que se oporia aos esforços dos EUA para restabelecer o acordo nuclear com Irã, mas procuraria uma base comum de entendimento com a administração americana sobre a política relacionada com Teerã.
Nesta quarta-feira (25), o ministro da Defesa israelense, Benny Gantz, advertiu os diplomatas estrangeiros que Israel poderia ter de tomar medidas militares contra a nação persa.