Reuters
CABUL - O piloto morto no sábado, Hamidullah Azimi, estava em trânsito quando uma bomba presa ao seu veículo disparou, disseram as autoridades, acrescentando que cinco civis ficaram feridos na explosão.
CABUL - O piloto morto no sábado, Hamidullah Azimi, estava em trânsito quando uma bomba presa ao seu veículo disparou, disseram as autoridades, acrescentando que cinco civis ficaram feridos na explosão.
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Azimi era treinado em helicópteros UH 60 Black Hawks fabricados pelos EUA e trabalhava com a Força Aérea do Afeganistão há quase quatro anos, afirmou o comandante da Força Aérea afegã, Abdul Fatah Eshaqzai, à Reuters.
Ele havia mudado para Cabul com a família um ano atrás devido a ameaças à sua segurança, acrescentou Eshaqzai.
O porta-voz do Talibã, Zabihullah Muhajid, disse em um comunicado que o Talibã havia realizado o ataque.
A Reuters foi a primeira a detalhar uma campanha do Talibã para assassinar pilotos fora das suas bases, que autoridades afegãs afirmam ter custado a vida de pelo menos sete pilotos afegãos antes do assassinato deste sábado.
O Talibã confirmou um programa que “visaria e eliminaria” pilotos afegãos treinados pelos EUA.
Autoridades dos EUA e do Afeganistão acreditam que atacar os pilotos é uma tentativa deliberada do Talibã de destruir tropas militares do Afeganistão de pilotos treinados pelos EUA e pela OTAN, à medida em que os conflitos ficam mais graves no país.