Izvestia
Desde 13 de agosto, disse ele, o governo britânico retirou cerca de 15.000 civis e 1.000 soldados do Afeganistão.
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"É hora de concluir essa fase da operação, mas não esquecemos dessas pessoas que ainda querem deixar o país. Continuaremos fazendo tudo o que pudermos para ajudá-los. Eles merecem viver em paz e segurança", disse Bristow em uma mensagem de vídeo postada no Twitter.
Na véspera da assessoria de imprensa do Ministério da Defesa do Reino Unido disse que as tropas britânicas evacuam do Afeganistão apenas as pessoas que já estão no aeroporto de Cabul, novos pedidos não são aceitos.
Ao mesmo tempo, no mesmo dia, o governo britânico permitiu organizar uma carta para a evacuação de 200 cães e gatos de Cabul, que tentaram eliminar o fundador da organização de caridade, ex-funcionário da Marinha Britânica Pen Farthing. O homem planejava levar 140 cães e 60 gatos, que são mantidos no abrigo que ele abriu.
A situação no Afeganistão aumentou após o início da retirada das tropas americanas que estão no país desde 2001. Militantes talibãs (uma organização terrorista proibida na Rússia) lançaram uma ofensiva contra as principais cidades do país e em 15 de agosto entraram em Cabul, anunciando o fim da guerra. O presidente afegão Ashraf Ghani deixou o país no mesmo dia.
Nesse contexto, a situação no aeroporto de Cabul tornou-se mais complicada e quase se aproximou do caos devido ao fluxo de cidadãos e tropas estrangeiros, bem como afegãos que querem deixar o país.
O presidente russo Vladimir Putin, falando no congresso do partido "Rússia Unida" em 24 de agosto, comentou a situação no Afeganistão. Ele ressaltou que a Rússia não interferirá nos assuntos internos deste Estado e, ainda mais, não atrairá suas forças armadas para o conflito de "todos contra todos". Ao mesmo tempo, o líder russo criticou as ideias do Ocidente para acomodar refugiados do Afeganistão nos países da Ásia Central antes de obter vistos para os Estados Unidos e europa. O chefe de Estado também instou a impedir que militantes do Afeganistão entrassem na Rússia sob o pretexto de refugiados.