Sputnik
John Kirby, o porta-voz do Pentágono, confirmou no Twitter que ocorreu uma explosão, dizendo que "era incerto o número de vítimas neste momento".
A primeira explosão foi atribuída a um homem-bomba e a mídia local diz que o tiroteio que ocorreu depois envolveu militantes e forças da coalizão liderada pelos EUA encarregadas de vigiar o aeroporto em meio à evacuação.
Segundo o portal Politico, que cita fontes e representantes do governo dos EUA, a explosão foi causada por um homem-bomba do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países).
Jornalista da Fox News informou, citando funcionários anônimos dos EUA, que pelo menos três soldados americanos foram feridos no ataque. Horas depois foi confirmado que quatro fuzileiros navais dos EUA morreram no ataque.
Meios de comunicação locais indicaram que a referida explosão ocorreu perto do Hotel Baron, em frente ao aeroporto, que alegadamente tem sido usado em grande parte por militares britânicos.
O embaixador da França no Afeganistão advertiu sobre a possibilidade de mais uma explosão, enquanto o Ministério da Defesa da Turquia afirmou que já houve duas explosões no local.
Sky News afirma citando fontes que a segunda explosão perto do aeroporto de Cabul foi causada pela explosão de um carro.
A segunda explosão teria ocorrido perto de um hotel onde se reuniram cidadãos norte-americanos para serem evacuados do país.
De acordo com fontes do movimento Talibã (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países), a explosão já causou ao menos 13 mortos incluindo crianças, muitos guardas talibãs ficaram feridos.
Segundo disse uma fonte em um hospital à Sputnik, a explosão resultou em 12 mortos e mais de 48 feridos.
No entanto, apesar da situação caótica vivida na capital afegã, aeronaves continuam a decolar do aeroporto de Cabul após as explosões na cidade.
Segundo uma fonte no Ministério da Saúde do Afeganistão, mais de 40 pessoas morreram em ataques e mais de 100 ficaram feridas. O chefe da ONU, António Guterres, condenou "o ataque terrorista que matou, feriu vários civis" no Afeganistão.
Segundo uma fonte familiarizada com briefings do Congresso dos EUA, oficiais norte-americanos acreditam firmemente que grupo terrorista Estado Islâmico na Província de Khorasan (EI–K) (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) está por trás do ataque, enquanto Mohammad Naeem, o porta-voz do Talibã disse que o envolvimento do Daesh nos ataques é possível. Por sua vez, o chefe do Alto Conselho de Reconciliação Nacional Abdullah Abdullah qualificou as explosões no aeroporto de Cabul como ataques terroristas.