Por Bela Megale | O Globo
As respostas de Moraes aos arroubos autoritários de Bolsonaro, que levaram o ministro a transformá-lo em investigado em três inquéritos e determinar a prisão de seu aliado, o ex-deputado Roberto Jefferson, são apontadas por militares como medidas que “tensionam” ainda mais a crise. Membros da alta cúpula das Forças Armadas afirmaram à coluna que Moraes “está perdendo a mão” e que não deveria “entrar no ringue” com o presidente.
As respostas de Moraes aos arroubos autoritários de Bolsonaro, que levaram o ministro a transformá-lo em investigado em três inquéritos e determinar a prisão de seu aliado, o ex-deputado Roberto Jefferson, são apontadas por militares como medidas que “tensionam” ainda mais a crise. Membros da alta cúpula das Forças Armadas afirmaram à coluna que Moraes “está perdendo a mão” e que não deveria “entrar no ringue” com o presidente.
Alexandre de Moraes durante sua sabatina na CCJ do Senado, em 21 de fevereiro de 2017 | Foto de Ailton de Freitas/Agência O GLOBO |
Depois que o voto impresso foi derrotado na Câmara, o tom das críticas a Barroso baixaram nos grupos de WhatsApp de militares, mas cederam espaço para Alexandre de Moraes. Nesta segunda-feira, uma ligação do ministro da Defesa, Braga Netto, para Barroso foi "vazada" durante a sessão do STF. Ele atendeu o general e um trecho da conversa pôde ser ouvido por quem acompanhou o julgamento. A ligação mostrou que, após o voto impresso ser derrotado, militares estão em contato com o presidente do TSE.