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O ataque suicida de quinta-feira provocou pelo menos 170 mortos incluindo 13 militares norte-americanos.
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No terreno, a contagem decrescente continua para as forças norte-americanas.
O porta-voz do Pentágono rejeitou informações de que as forças talibãs teriam várias partes do aeroporto debaixo de controlo.
"Os talibãs não controlam qualquer parte do aeroporto internacional Hamid Karzai. Também vi essa notícia. É falsa", afirma John KIrby, porta-voz do Departamento de Defesa.
As tensões permanecem elevadas no terreno enquanto aumenta de intensidade o ritmo de partidas do país.
A secretária de imprensa da Casa Branca deixou no ar um alerta.
"O que transmiti na declaração foi que a equipa de segurança nacional avisou o presidente e a vice-presidente que é provável que ocorra outro ataque terrorista em Cabul", disse Jen Psaki.
Na sexta-feira, o presidente Joe Biden prometeu vingança pelo ataque terrorista de quinta-feira no aeroporto.
O presidente norte-americano Joe Biden deu luz verde para retaliações contra elementos do grupo radical Estado Islâmico.
Segundo militares norte-americanos um ataque remoto levado a cabo com 'drone' teria morto um dos alegados responsáveis pelo ataque de quinta-feira.
"Penso que ontem o presidente deixou claro que não os quer vivos neste planeta", disse a secretária de imprensa da Casa Branca.
Entretanto, o primeiro grupo de afegãos chegou a Lisboa na sexta-feira à noite.
O grupo composto por 24 afegãos teria trabalhado com as forças militares portuguesas no Afeganistão.
O governo português afirma estar preparado para acolher um máximo de três centenas de refugiados.