Izvestia
"O Ministério da Administração Interna tendo em vista [o agravamento. — Ed.] a situação de segurança até agora ordenou parar as deportações para o Afeganistão", disse o representante do departamento.
Foto: REUTERS/Jalil Ahmad |
Mais cedo, o ministro russo da Defesa, Sergei Shoigu, disse que os líderes dos militantes talibãs (uma organização terrorista proibida na Rússia) prometeram não atacar estados vizinhos.
Na véspera do presidente dos EUA, Joe Biden, disse que os planos para a retirada das tropas do Afeganistão não mudaram com a ofensiva dos militantes talibãs. Segundo ele, as próprias forças de segurança do Afeganistão devem lutar por si mesmas e por seu país.
Também na terça-feira, o representante especial dos EUA para o Afeganistão, Zalmay Khalilzad, foi a Doha, onde estão ocorrendo negociações sobre a situação no Afeganistão, e pretende exigir que o movimento radical talibã pare a ofensiva.
Moscou expressou repetidamente preocupação com a situação no Afeganistão. Em 28 de julho, o ministro russo da Defesa, Sergei Shoigu, disse que a missão dos Estados Unidos no Afeganistão havia falhado.
A situação no Afeganistão aumentou no contexto da retirada dos EUA de seus militares, que estão no país há 20 anos. Durante esse período, não foi possível alcançar uma paz estável na região e o estabelecimento da situação política no país. A retirada das tropas começou no início de maio, está prevista para completá-la antes do final de agosto. Militantes nos últimos meses capturaram áreas rurais significativas e lançaram uma ofensiva em grandes cidades.