Sputnik
O negócio inclui dezenas de obuseiros autopropulsados de 155 milímetros M109A6 Paladin e outros equipamentos associados, anunciou esta quarta-feira (4) a Agência de Cooperação de Segurança e Defesa do Pentágono.
Além de 40 obuseiros autopropulsados TECRO solicitou a compra de 20 veículos municiadores M992A2, cinco veículos Hercules M88A2, cinco metralhadoras de calibre .50 M2 Chrysler Mount, kits de orientação de precisão e um Sistema Avançado de Dados Táticos de Artilharia de Campo (AFATDS).
O AFATDS, desenvolvido pela empresa Raytheon, é um sistema totalmente automatizado para planejamento, coordenação, controle e execução de fogo de diversas armas como morteiros, canhões de artilharia, foguetes e mísseis, suporte aéreo próximo, sistemas de apoio a ataques aéreos e sistemas de tiro em navios de superfície.
O sistema é baseado em software atualmente utilizado pelo Exército dos EUA.
O comunicado destaca que a venda proposta dos M109A6 Paladin ajudará Taiwan na modernização de seu parque de obuseiros "aumentando a sua capacidade de enfrentar ameaças atuais e futuras".
Detalhes da possível venda de armas foram encaminhados para o Congresso dos EUA, que vai realizar sua própria revisão.
Se esta venda for definitivamente aprovada, é provável que a China emita uma nota de reprovação, introduzindo sanções contra as empresas dos EUA envolvidas na venda.
No ano passado, o Ministério das Relações Exteriores da China impôs sanções a várias empresas de defesa dos EUA, incluindo a Lockheed Martin depois de saber que o então presidente americano Donald Trump aprovou uma venda de armas a Taiwan avaliada em US$ 1,8 bilhão (R$ 9,3 bilhões).