Por Umar Farooq | Reuters
ISLAMABAD - Vários milhões de afegãos foram deslocados dentro de seu próprio país ao longo de anos de guerra, 270 mil deles em combates desde janeiro enquanto as forças lideradas pelos Estados Unidos se retiram, de acordo com o
Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).
Menina afegã deslocada pela guerra carrega criança perto do abrigo em que vive em um campo de refugiados nos arredores de Cabul © Reuters |
Como os insurgentes do Taliban parecem determinados a derrotar o governo de Ghani, que tem apoio ocidental, os vizinhos do Afeganistão estão em alerta para refugiados que cruzam as fronteiras à medida que os combates se intensificam e as condições de vida se deterioram.
"As reuniões em Tashkent se concentrarão no futuro do Afeganistão e envolvem uma diplomacia intensa", disse um diplomata a par do tema a respeito do encontro de dois dias.
Décadas de guerra expulsaram os afegãos do país, a maioria indo para o Paquistão, ao leste, e ao Irã, a oeste.
O Paquistão abriga 1,4 milhão de refugiados afegãos, e o Irã quase 1 milhão, de acordo com dados do Acnur relativos ao início do ano. Estima-se que o número de afegãos sem documentos nos dois países seja muito mais alto.
O ministro das Relações Exteriores paquistanês, Shah Mahmood Qureshi, que visitou Dushanbe, capital da Tadjiquistão, na terça-feira disse que não se pode esperar que seu país, que tem recursos limitados, faça mais.
(Reportagem adicional de Jonathan Spicer em Istambul)
"As reuniões em Tashkent se concentrarão no futuro do Afeganistão e envolvem uma diplomacia intensa", disse um diplomata a par do tema a respeito do encontro de dois dias.
Décadas de guerra expulsaram os afegãos do país, a maioria indo para o Paquistão, ao leste, e ao Irã, a oeste.
O Paquistão abriga 1,4 milhão de refugiados afegãos, e o Irã quase 1 milhão, de acordo com dados do Acnur relativos ao início do ano. Estima-se que o número de afegãos sem documentos nos dois países seja muito mais alto.
O ministro das Relações Exteriores paquistanês, Shah Mahmood Qureshi, que visitou Dushanbe, capital da Tadjiquistão, na terça-feira disse que não se pode esperar que seu país, que tem recursos limitados, faça mais.
(Reportagem adicional de Jonathan Spicer em Istambul)