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A situação foi definida pelo presidente da Comissão de Defesa da câmara baixa do Parlamento do Reino Unido, Tobias Ellwood, como "operacionalmente inaceitável".
HMS Defender © REUTERS / Ministério do Interior da Geórgia / Handout |
Durante a reunião da comissão de Defesa de terça-feira (20), no Palácio de Westminster com altos responsáveis do Ministério da Defesa e militares de alta patente, os deputados constataram que atualmente o HMS Defender é o único navio que não apresenta problemas.
O ministro de Aquisições de Defesa do Reino Unido, Jeremy Quin, confirmou que os destróieres HMS Daring e HMS Duncan estão passando por manutenção, enquanto o HMS Dauntless está em um processo de modernização, que será concluído no final do ano.
Espera-se que o HMS Dragon, que atualmente também está em manutenção, só ficará disponível, segundo Quin, daqui a alguns meses. Entretanto, o HMS Diamond registra problemas com a propulsão.
"O HMS Defender é atualmente o nosso único destróier Type 45 em operação. Se este navio apresentar problemas de propulsão, que temos observado em toda a família do Type 45, nosso grupo de porta-aviões seria obrigado a se apoiar em um aliado da OTAN para garantir a proteção dos destróieres", concluiu Ellwood.
No dia 23 de junho, o destróier britânico HMS Defender ingressou três quilômetros nas águas territoriais da Rússia, próximo da Crimeia, abandonando a área depois de a Marinha russa abrir fogo de advertência, segundo o Ministério da Defesa da Rússia.
Moscou considerou a manobra do navio uma violação da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar e instou a Londres a investigar minuciosamente as ações de seu navio.