Sputnik
Em um discurso no Centro Alemão de Conhecimento Situacional Espacial, entidade que efetua vigilância espacial, a ministra da Defesa do país, Annegret Kramp-Karrenbauer, anunciou que "o espaço se tornou uma infraestrutura crítica que precisamos proteger".
Em comunicado, o Ministério da Defesa disse que o passo "responde à crescente importância do espaço para a capacidade de nosso Estado funcionar, a prosperidade de nossa população e a crescente dependência das forças armadas de dados, serviços e produtos apoiados pelo espaço".
Conforme dados até janeiro de 2021, a Alemanha tem apenas seis satélites em órbita, enquanto os Estados Unidos, para comparação, possuem até agora 1.897, o maior número de satélites no mundo.
Segundo dados obtidos pela Reuters, há cerca de 5.000 satélites ativos e 3.400 satélites desativados orbitando a Terra - um número que dobrou nos últimos dois anos, graças a constelações de satélites fechadas como o Starlink, um serviço de Internet de alta velocidade da empresa espacial privada SpaceX.
A ministra informou que o principal objetivo do novo comando será a proteção de satélites de ameaças inimigas e de outros perigos, como detritos espaciais capazes de danificar o equipamento espacial.
Assim, a Alemanha é a quarta potência da OTAN nos últimos dois anos a estabelecer um comando espacial separado, após os EUA, a França e o Reino Unido.
Em 2019, o então presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou criar a Força Espacial dos EUA como sexto ramo das forças armadas do país. O presidente francês Emmanuel Macron também criou um comando espacial em 2019, enquanto o premiê britânico Boris Johnson instaurou o novo Comando Espacial do Reino Unido no final de 2020, como parte da maior expansão militar do país em décadas.
Em todos os casos, os líderes destes países apontaram as crescentes capacidades espaciais da Rússia, China e Índia, afirmando que o desenvolvimento de mísseis antissatélite e de armas de energia direcionada coloca os satélites em perigo como nunca antes.
A Rússia, China e Índia negam ter qualquer intuito de militarizar o espaço, apontando que os próprios EUA desenvolvem atividades militares no espaço há décadas.
Conforme dados até janeiro de 2021, a Alemanha tem apenas seis satélites em órbita, enquanto os Estados Unidos, para comparação, possuem até agora 1.897, o maior número de satélites no mundo.
Segundo dados obtidos pela Reuters, há cerca de 5.000 satélites ativos e 3.400 satélites desativados orbitando a Terra - um número que dobrou nos últimos dois anos, graças a constelações de satélites fechadas como o Starlink, um serviço de Internet de alta velocidade da empresa espacial privada SpaceX.
A ministra informou que o principal objetivo do novo comando será a proteção de satélites de ameaças inimigas e de outros perigos, como detritos espaciais capazes de danificar o equipamento espacial.
Assim, a Alemanha é a quarta potência da OTAN nos últimos dois anos a estabelecer um comando espacial separado, após os EUA, a França e o Reino Unido.
Em 2019, o então presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou criar a Força Espacial dos EUA como sexto ramo das forças armadas do país. O presidente francês Emmanuel Macron também criou um comando espacial em 2019, enquanto o premiê britânico Boris Johnson instaurou o novo Comando Espacial do Reino Unido no final de 2020, como parte da maior expansão militar do país em décadas.
Em todos os casos, os líderes destes países apontaram as crescentes capacidades espaciais da Rússia, China e Índia, afirmando que o desenvolvimento de mísseis antissatélite e de armas de energia direcionada coloca os satélites em perigo como nunca antes.
A Rússia, China e Índia negam ter qualquer intuito de militarizar o espaço, apontando que os próprios EUA desenvolvem atividades militares no espaço há décadas.