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Conforme foi recentemente informado, a Força Aérea dos EUA vai enviar este mês de julho mais de duas dezenas de caças furtivos de quinta geração F-22 Raptor para participar de um exercício militar em Guam e nas ilhas Tinian no âmbito da operação Pacific Iron 2021.
F-22 Raptor © Foto / Domínio Público / 2nd Lt. Samuel Eckholm |
De acordo com o Comando Indo-Pacífico dos EUA, o referido exercício visa proteger as forças na região do Indo-Pacífico e treiná-las para serem "mais letais, adaptáveis e resilientes".
Segundo revela o comunicado da Força Aérea dos EUA no Pacífico (PACAF), emitido na semana passada, pelo menos 25 caças furtivos F-22 da Guarda Nacional Aérea do Havaí serão enviados ainda em julho da Base Conjunta Elmendorf-Richardson, a principal base do Pentágono no Alasca, para as ilhas de Guam e Tinian.
O exercício envolve mais de 35 aeronaves, incluindo 10 caças F-15E Strike Eagle, dois aviões de transporte militar C-130J Hercules, e mais de 800 militares.
Leung Kwok-leung, um analista militar baseado em Hong Kong, sugere que a implantação de um grande número de caças avançados poderia ser usada para conter os bombardeiros estratégicos chineses, escreve South China Morning Post.
"Penso que o principal objetivo de implantar caças F-22 no Pacífico Ocidental é impedir que os bombardeiros estratégicos avançados, incluindo bombardeiros chineses de última geração, possam realizar operações de ataque contra os EUA", disse.
Estima-se que o bombardeiro estratégico chinês Xian H-20 pode ter adotado um design de asa voadora furtiva, que lhe permitirá atingir alvos na segunda cadeia de ilhas e mais além. A segunda cadeia é composta pelas ilhas do Japão que se estendem até o território norte-americano no Pacífico – Guam – e as ilhas da Micronésia.
Informações anteriores alegavam que o H-20 seria equipado com mísseis nucleares e convencionais, e contaria com um peso máximo de decolagem de pelo menos 200 toneladas, bem como capacidade de transportar carga útil de até 45 toneladas.
O anúncio de realização de exercício naval ocorre em meio à crescente rivalidade entre Washington e Pequim na região do Indo-Pacífico, especialmente no mar do Sul da China e em torno da ilha de Taiwan.
O anúncio de realização de exercício naval ocorre em meio à crescente rivalidade entre Washington e Pequim na região do Indo-Pacífico, especialmente no mar do Sul da China e em torno da ilha de Taiwan.