Ingrid Soares - Correio Braziliense
O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta quinta-feira (22/07) que é "lógico" que haverá eleições em 2022 mesmo que o projeto de voto auditável do governo Jair Bolsonaro não seja aprovado. O general completou que o país não é uma "república de banana" e questionou quem iria "proibir eleição".
O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta quinta-feira (22/07) que é "lógico" que haverá eleições em 2022 mesmo que o projeto de voto auditável do governo Jair Bolsonaro não seja aprovado. O general completou que o país não é uma "república de banana" e questionou quem iria "proibir eleição".
Vice-presidente afirmou que é "lógico" que haverá eleições em 2022 mesmo que o projeto de voto auditável do governo Jair Bolsonaro não seja aprovado | Bruno Batista/VPR |
Perguntado por jornalistas se haveria possibilidade de suspensão das eleições, Mourão caracterizou como um "absurdo". "Isso é um absurdo, pô. Vocês acham o quê? Nós não estamos no século vinte, nós estamos no século vinte e um, gente, vamos entender isso aí".
"Mesmo que não faça o voto impresso pra essa eleição. É lógico que vai ter eleição, quem é que vai proibir eleição no Brasil, pô? Por favor, gente, nós não somos República de banana", emendou.
Hoje, o presidente afirmou que "não pode admitir que meia dúzia de pessoas tenham a chave criptográfica de tudo e, de forma secreta, contem votos numa sala secreta lá no Tribunal Superior Eleitoral".
No último dia 8, Bolsonaro voltou a falar sobre a possibilidade de fraude nas eleições do próximo ano e chegou a colocar em dúvida, mais uma vez, a realização do pleito. O mandatário ainda repetiu defesa à aprovação do voto impresso, afirmando que caso a medida não seja instituída em 2022, não haverá eleições. "As eleições no ano que vem serão limpas. Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições", disparou, na data.