Izvestia
"Se for necessário para a segurança do Estado da União, que estamos construindo, para a segurança da Bielorrússia e da Rússia, para implantar todas as forças armadas com todos os tipos de armas aqui, eles serão implantados aqui imediatamente. Agora não há necessidade disso, temos forças armadas muito fortes, coesas e compactas", cita BelTA.
Foto: IZVESTIA/Alexander Polegenko |
Ao mesmo tempo, o líder bielorrusso observou que, no momento, não há necessidade disso.
Também durante a reunião com o público, Lukashenko apontou que a infraestrutura militar ofensiva da OTAN está sendo metodicamente construída ao longo das fronteiras da Bielorrússia. Segundo ele, a república, sendo uma ligação entre o Ocidente e o Oriente, caiu no "epicentro do confronto civilizacional".
Em 15 de julho, o chefe do Gabinete de Ministros da Bielorrússia Roman Golovchenko e o primeiro-ministro russo Mikhail Mishustin realizaram uma conversa telefônica, durante a qual discutiram o aprofundamento da integração dentro do Estado da União. A assessoria de imprensa do governo bielorrusso informou que os primeiros-ministros abordaram a questão da implementação dos acordos alcançados durante a reunião dos presidentes dos dois países para combater a pressão sobre as sanções.
No fórum de regiões dos dois países em 1º de julho, o presidente russo Vladimir Putin durante o evento anunciou sua intenção de desenvolver relações multifacetadas com a Bielorrússia. Putin também falou sobre as estreitas relações aliadas entre os países. Segundo ele, as relações entre Moscou e Minsk são baseadas nos princípios do respeito mútuo.
O Tratado sobre o Estabelecimento do Estado da União entre a Rússia e a Bielorrússia entrou em vigor em 26 de janeiro de 2000. Em dezembro de 2019, no 20º aniversário do documento, foi proposto a adoção de um programa de aprofundamento da integração. Um grupo de trabalho foi criado para desenvolver propostas, os partidos no total desenvolveram projetos de cerca de 30 roteiros setoriais.