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A Marinha de Guerra dos EUA iniciou oficialmente o programa de destróieres DDG (X), que devem substituir os antigos cruzadores da classe Ticonderoga e os destróieres de mísseis da classe Arleigh Burke, segundo o portal Popular Mechanics.
O primeiro navio do novo tipo pode ser incorporado à Marinha na primeira metade da década de 2030 e deverá constituir a espinha dorsal da Marinha de Guerra.
As missões principais destas embarcações serão a escolta e defesa de porta-aviões, além de uma ampla gama de missões de ataque, enquanto as fragatas de mísseis guiados da classe Constellation seguem em desenvolvimento, e os navios de defesa costeira da classe LCS desempenharão um "papel menos importante".
A equipe encarregada do projeto da embarcação ficará também responsável pela elaboração de um pacote de dados técnicos, pela construção do destróier, dos testes e implantação na frota, bem como do programa de manutenção.
O novo destroier terá "uma nova forma de casco, um sistema de energia integrado eficiente e maior resistência", segundo o Instituto Naval dos EUA (USNI, na sigla em inglês).
O motor do navio futurista deverá ter potência suficiente para integrar armas a laser. É provável que o novo destróier tenha ao menos um ou dois lasers capazes de destruir drones ou derrubar mísseis.
O novo navio utilizará o sistema de defesa antiaérea Aegis, e espera-se que o motor seja similar ao utilizado pelo destróier da classe Zumwalt.
O DDG (X) também poderia incorporar um canhão polivalente e grandes silos capazes de transportar os novos mísseis hipersônicos da Marinha, ainda em desenvolvimento.
Além disso, os navios deste tipo podem integrar diversas dezenas de silos verticais, capazes de lançar mísseis antiaéreos, de cruzeiro, antinavio e antissubmarino.