Sputnik
Uma auditoria do Departamento de Defesa dos EUA no Pentágono teria liberado para uso governamental dois modelos de drones do maior fabricante da China, Da Jiang Innovations (DJI), de acordo com The Hill.
"Nenhum código malicioso ou intenção" foi descoberto após uma análise dos drones, que foram "recomendados para uso por entidades governamentais e forças que trabalham com os serviços dos EUA", diz o resumo do relatório, que tem autoria do segundo subtenente chefe Adam Prater, do Comando de Operações Especiais do Exército dos EUA.
O restante da auditoria é classificado como arquivo sigiloso do governo.
As preocupações com a cibersegurança forçaram o Departamento do Interior a suspender toda sua frota de cerca de 800 drones aéreos – uma das maiores do governo federal – no final de 2019. Usados para fins tais como combate a incêndios florestais, levantamento de erosão e inspeção de barragens, todos os veículos aéreos não tripulados são fabricados na China ou têm peças chinesas.
Sob uma ordem do secretário do Interior David Bernhardt, o uso dos drones foi suspenso até que o departamento concluísse uma revisão dos riscos potenciais de segurança, com exceções feitas para situações de emergência, incluindo desastres naturais.
A mudança ocorreu quando um grupo de senadores republicanos expressou apreensão em relação às preocupações com a segurança nacional em uma carta enviada ao Departamento de Transporte e à Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) em dezembro de 2019.
Alguns senadores republicanos solicitaram a restrição de uso dos drones, alegando que a tecnologia tinha o potencial de "colocar em risco a segurança de informações e infraestrutura críticas".
A empresa DJI, que desenvolve uma grande parte dos drones no mundo teria manifestado na época "extremo desapontamento" com a decisão do Departamento do Interior. Ela rejeitou as alegações do Departamento de Segurança Interna dos EUA de que os dados obtidos pelos equipamentos fossem transferidos para o Partido Comunista da China, ou para a própria empresa.
A ordem executiva para paralisar o uso dos drones da DJI foi assinada pelo então presidente Donald Trump e proibia as empresas americanas de usar equipamentos de telecomunicações feitos por empresas consideradas uma "ameaça à segurança nacional" – uma proibição que incluía a gigante chinesa Huawei e a ZTE.
A gigante tecnológica asiática Huawei estava na mira por causa de preocupações de segurança nacional semelhantes relativas à espionagem governamental, enquanto os EUA e a China travavam uma guerra comercial que desgastou o relacionamento.
Embora o novo relatório do Pentágono citado pelas mídias se referisse a apenas dois dos modelos de drones da DJI, analistas acreditam que pode suportar a decisão de restaurar o uso governamental de outros modelos de drones da fabricante.
O restante da auditoria é classificado como arquivo sigiloso do governo.
As preocupações com a cibersegurança forçaram o Departamento do Interior a suspender toda sua frota de cerca de 800 drones aéreos – uma das maiores do governo federal – no final de 2019. Usados para fins tais como combate a incêndios florestais, levantamento de erosão e inspeção de barragens, todos os veículos aéreos não tripulados são fabricados na China ou têm peças chinesas.
Sob uma ordem do secretário do Interior David Bernhardt, o uso dos drones foi suspenso até que o departamento concluísse uma revisão dos riscos potenciais de segurança, com exceções feitas para situações de emergência, incluindo desastres naturais.
A mudança ocorreu quando um grupo de senadores republicanos expressou apreensão em relação às preocupações com a segurança nacional em uma carta enviada ao Departamento de Transporte e à Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) em dezembro de 2019.
Alguns senadores republicanos solicitaram a restrição de uso dos drones, alegando que a tecnologia tinha o potencial de "colocar em risco a segurança de informações e infraestrutura críticas".
A empresa DJI, que desenvolve uma grande parte dos drones no mundo teria manifestado na época "extremo desapontamento" com a decisão do Departamento do Interior. Ela rejeitou as alegações do Departamento de Segurança Interna dos EUA de que os dados obtidos pelos equipamentos fossem transferidos para o Partido Comunista da China, ou para a própria empresa.
A ordem executiva para paralisar o uso dos drones da DJI foi assinada pelo então presidente Donald Trump e proibia as empresas americanas de usar equipamentos de telecomunicações feitos por empresas consideradas uma "ameaça à segurança nacional" – uma proibição que incluía a gigante chinesa Huawei e a ZTE.
A gigante tecnológica asiática Huawei estava na mira por causa de preocupações de segurança nacional semelhantes relativas à espionagem governamental, enquanto os EUA e a China travavam uma guerra comercial que desgastou o relacionamento.
Embora o novo relatório do Pentágono citado pelas mídias se referisse a apenas dois dos modelos de drones da DJI, analistas acreditam que pode suportar a decisão de restaurar o uso governamental de outros modelos de drones da fabricante.
"Este relatório do governo dos EUA é a confirmação mais forte até o momento do que nós, e as validações de segurança independentes, temos dito há anos – drones DJI são seguros e protegidos para operações governamentais e empresariais", certificou o porta-voz da empresa, Adam Lisberg.