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De acordo com o autor do artigo, David Axe, o exclave russo de Kaliningrado, localizado entre a Polônia e a Lituânia no mar Báltico e que está geograficamente separado do resto da Rússia, possui equipamento militar suficiente para começar uma briga e conta com sistemas de defesa antiaérea S-300 e S-400, mísseis antinavio Oniks e mísseis superfície-superfície Iskander.
© Foto / Public domain / Sgt. Arturo Guzman |
Devido a este potencial militar, esta região da Rússia representa uma ameaça para as tropas da OTAN "em um raio de centenas de quilômetros". A partir daqui Moscou pode ameaçar aviões, navios e forças terrestres da OTAN por centenas de quilômetros em todas as direções.
Por isso, Washington está constantemente cogitando como "quebrar" esta região, disse o general Jeff Harrigian, comandante da Força Aérea dos EUA na Europa.
"Nós treinamos para isso, pensamos sobre esses planos o tempo todo, e [...] se isso alguma vez se concretizar, estaremos prontos para executar", disse.
De acordo com o general, "seria uma capacidade multidomínio, muito atempada e eficaz que conduziríamos para assegurar que teremos o acesso de que precisamos naquele ambiente", acrescentou.
A jornalista Sydney Freedberg Jr. sugere que se trataria de um ataque simultâneo por terra, mar, ar e também no ciberespaço.
Aviação, navios e submarinos atacarão com mísseis de cruzeiro de longo alcance. As forças terrestres também conduzirão lançamentos de mísseis. Os hackers seriam responsáveis por interromper o funcionamento dos sistemas de comunicação e, a seguir, caças e bombardeiros furtivos deverão romper as restantes estruturas defensivas e lançar bombas guiadas por GPS.
Essa tática foi denominada por Freedberg de "uma única sinfonia de violência para quebrar as defesas avançadas".
Anteriormente a mídia sueca escreveu que Rússia teria vantagens sobre a Aliança Atlântica em caso de um conflito devido a uma localização terrestre vantajosa na região do mar Báltico e grande quantidade de sistemas antiaéreos e de artilharia, notando ainda que os armamentos dos países-membros da OTAN, tais como a Alemanha, Polônia e Reino Unido, apesar de sua quantidade, estão em condições insatisfatórias.