Rússia pede reunião urgente do "quarteto" do Oriente Médio

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A Rússia condena veementemente o uso da força contra civis em Israel e na Palestina e pede uma reunião urgente do "quarteto" de mediadores internacionais (ONU, UE, Rússia, EUA) sobre o acordo do Oriente Médio. Isso foi anunciado no domingo, 16 de maio, pelo vice-ministro russo das Relações Exteriores, Sergey Vershinin.

Izvestia


"A rápida degradação da situação na zona de conflito, que se transformou em confronto armado, as numerosas baixas humanas causam profunda preocupação em Moscou", disse ele em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU.

Foto: REUTERS/Mohammed Salem

Vershinin também disse que o fim imediato do confronto armado "já resultou na morte e ferimentos de dezenas de pessoas, incluindo mulheres e crianças".

"Acreditamos que é importante realizar uma reunião urgente do "quarteto" do Oriente Médio de mediadores internacionais no nível ministerial. Para coordenar o "quarteto" com os principais atores regionais, também propomos convocar uma reunião ministerial em um formato ampliado com a conexão dos principais países da região", concluiu o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia.

No início do dia, o secretário-geral da organização, Antonio Guterres, pediu uma cessação imediata das hostilidades com os lados palestino e israelense. Guterres ressaltou que a escalada do conflito resultou em perda de vidas, sofrimento e danos à infraestrutura.

Também em 16 de maio, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu convocou uma reunião operacional com os chefes das agências de segurança, depois da qual ele disse que o país continuaria a agir contra os radicais na Faixa de Gaza "por algum tempo".

Também no sábado, sirenes de defesa aérea dispararam em Beersheba e Ashkelon, no sul de Israel. De acordo com o correspondente de Izvestia do local, casas em áreas residenciais e carros foram seriamente danificadas como resultado do ataque do Hamas aos territórios israelenses.

Desde 16 de maio, até 16 de maio, 10 pessoas foram mortas e centenas de civis feridos e cerca de 50 gravemente feridos desde a escalada da situação na fronteira com a Faixa de Gaza, em Israel. O enclave disse que mais de 200 palestinos foram mortos e mais de 1,2 mil pessoas ficaram feridas.

O conflito aumentou no início de maio. Naquela época, as autoridades israelenses começaram a despejar várias famílias árabes em Jerusalém Oriental, provocando agitação e protestos palestinos. Em 10 de maio, o grupo radical Hamas, que controla a Faixa de Gaza, interveio.

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