Izvestia
A reunião foi a segunda consecutiva. A primeira ocorreu na segunda-feira, 10 de maio. A Noruega propôs então uma minuta de declaração ao Conselho sob a forma de "elementos de imprensa" aos quais, segundo fontes da RIA Novosti, todos, exceto os Estados Unidos, concordaram.
Foto: REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa |
"A única parte que bloqueia a adoção de "elementos de imprensa" são os Estados Unidos", disse a fonte.
A minuta de declaração afirmava que os membros do Conselho haviam expressado profunda preocupação com a situação, que havia piorado entre a Faixa de Gaza e Israel. Os participantes do Conselho de Segurança da ONU convocaram as partes a encerrar os combates. O comunicado também ressaltou que "o Conselho de Segurança da ONU pediu intensificação e acelerou os esforços diplomáticos e o apoio para alcançar esse objetivo".
No início do dia, a ala de combate do movimento radical palestino Hamas, as Brigadas Izzeddin al-Kassam, que controla a Faixa de Gaza, relatou um de seus líderes mortos em foguetes disparados no enclave costeiro por Israel. O número total de mortos por ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza subiu para 56.
Também em 12 de maio, foi relatado que Tel Aviv tinha novamente sido atacado por foguetes pesados da Faixa de Gaza. Notou-se que o Hamas disparou cerca de 210 foguetes contra Israel. No Lod de Israel, duas pessoas foram mortas por bombardeios da Faixa de Gaza. Outra pessoa ficou gravemente ferida.
Ao mesmo tempo, Israel continuou a retaliar contra as principais instalações militares de radicais na Faixa de Gaza na noite de 12 de maio. Na noite de quarta-feira, o Hamas havia anunciado o lançamento de mais 130 foguetes em cidades israelenses.
Em 12 de maio, Mikhail Bogdanov, vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia e representante especial para o Oriente Médio e África, discutiu a escalada entre a Palestina e Israel por telefone com o vice-presidente do Hamas, Musa Abu-Marzouk. Ele ressaltou que os ataques aos lados palestino e israelense eram inaceitáveis.
Houve uma recente troca de ataques de foguetes entre israelenses e radicais palestinos da Faixa de Gaza. A situação piorou após os tumultos na Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém Oriental. Os confrontos entre palestinos e forças de segurança, em particular, foram desencadeados pela decisão de um tribunal israelense de tomar casas no bairro do Xeque Jarrah de árabes que viviam lá em favor dos colonos judeus, alegando que a moradia pertencia a eles antes de 1948.