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Anteriormente, a Lockheed Martin enviou seus executivos a um programa de capacitação em diversidade de três dias destinado a "desfazer" sua "cultura masculina branca" e a incentivá-los a expiar seu "privilégio branco", segundo documentos obtidos por Christopher Rufo, um dos ativistas mais conhecidos contra os ensinamentos da teoria crítica da raça.
© AP Photo / Petros Karadjias |
No grupo de 13 empregados de altos cargos da empresa estava Glenn David Woods, vice-presidente de produção na Lockheed Martin e responsável pelo programa de caças F-35, que ficou famoso pelo seu alto custo, falhas e atrasos.
O curso foi ministrado por uma organização de homens brancos voltados para os esforços de diversidade e inclusão.
Entre os clientes desta organização estão gigantes como Intel e Coca-Cola, fabricantes de armas como Lockhedd Martin, Boeing e BAE Systems, bem como Colonial Pipeline, o maior sistema de gasodutos para produtos petrolíferos refinados dos EUA.
De acordo com o ativista, os executivos da Lockheed Martin tiveram que repetir uma série de declarações que menosprezavam sua própria raça, entre elas: "minha cultura me ensina a minimizar as perspectivas e poderes das pessoas de outras raças" ou "posso cometer atos de terrorismo, violência ou crime e não ter isso atribuído a minha raça".
"Eles realizaram uma série de exercícios em que tiveram que revisar 156 declarações de privilégio de homens brancos: desculpar-se por sua raça, desculpar-se por seu sexo e orientação", observou Rufo, citado pela Fox.
"A Lockheed Martin recebe dezenas de bilhões de dólares provenientes dos contribuintes. Quero saber quantos programas que denigrem explicitamente os homens brancos a empresa realizou [...] Os contribuintes não deveriam subsidiar o despertar do racismo na maior corporação dos EUA", enfatizou.
Embora a Lockheed Martin tenha considerado mais importante que seus empregados de alto nível expiem seus pecados raciais que a missão principal da corporação: a construção de aviões de combate.
Uma inspeção do pentágono no início de 2020 encontrou mais de 800 falhas de software no F-35 e defeitos que inutilizaram a aeronave.