Izvestia
O diplomata sênior ressaltou a necessidade de um cessar-fogo urgente e o fim da violência no Oriente Médio. Ao mesmo tempo, o Conselho de Segurança da ONU é obrigado a buscar a desescalada antecipada do conflito, disse ele.
Foto: Global Look Press/Xinhua/Chen Yehua |
"Nos últimos anos, o processo de paz no Oriente Médio desviou-se de seu curso original, as resoluções do Conselho de Segurança da ONU não foram implementadas adequadamente e, em particular, o direito dos palestinos de estabelecer um Estado independente está constantemente sendo violado", acrescentou Wang Yi.
Ele lembrou que o Ministério das Relações Exteriores chinês facilitou duas reuniões de emergência no Conselho de Segurança da ONU, mas o acordo não foi alcançado por causa do veto dos EUA.
"Pequim espera um diálogo construtivo e acredita que o conceito de "Dois Estados para Dois Povos" pode fornecer uma saída para o conflito existente", concluiu o ministro.
No início do dia, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse que o exército do país continuaria a agir contra os radicais na Faixa de Gaza "por algum tempo". Netanyahu fez um discurso televisionado após uma reunião operacional com os chefes das agências de segurança.
Desde o início do confronto na Faixa de Gaza, mais de 200 palestinos foram mortos e mais de 1,2 mil feridos. Israel relatou dez vítimas de foguetes e centenas de feridos.
O conflito aumentou no início de maio. Naquela época, as autoridades israelenses começaram a despejar várias famílias árabes em Jerusalém Oriental, provocando agitação e protestos palestinos. Em 10 de maio, o grupo radical Hamas, que controla a Faixa de Gaza, interveio.