Por Nidal al-Mughrabi e Dan Williams | Reuters
GAZA/JERUSALÉM - O cessar-fogo começou antes do amanhecer de sexta-feira, e palestinos e israelenses agora estão avaliando os danos dos 11 dias de hostilidades em que Israel agrediu Gaza com ataques aéreos e os militantes revidaram disparando foguetes contra Israel.
O cessar-fogo começou antes do amanhecer de sexta-feira, e palestinos e israelenses agora estão avaliando os danos dos 11 dias de hostilidades (Imagem: REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa) |
As autoridades palestinas estimam em dezenas de milhões de dólares os custos de reconstrução e as autoridades médicas disseram que 248 pessoas foram mortas em Gaza. A situação suscitou preocupações sobre o caos humanitário no enclave densamente povoado.
Economistas afirmaram que o conflito pode limitar a recuperação econômica de Israel em meio à pandemia de Covid-19, e médicos disseram que os ataques palestinos mataram 13 pessoas em Israel, onde ataques com foguetes causaram pânico em algumas comunidades.
Uma fonte familiarizada com o planejamento do governo disse que o secretário de Estado dos EUA visitará Israel e a Autoridade Palestina na Cisjordânia ocupada na quarta e quinta-feira, na esperança de ampliar o cessar-fogo mediado pelo Egito com o apoio dos EUA.
O Egito enviou uma delegação a Israel na sexta-feira para discutir formas de firmar o cessar-fogo, inclusive com auxílio aos palestinos em Gaza, disseram autoridades do Hamas à Reuters. Desde então, os delegados estão se deslocando entre Israel e Gaza, com as negociações prosseguindo neste sábado, disseram as autoridades.
Apesar dos confrontos entre a polícia israelense e os manifestantes palestinos em um local sagrado em Jerusalém na sexta-feira, não houve relatos de lançamentos de foguetes do Hamas a partir de Gaza ou de ataques militares israelenses no enclave na manhã deste sábado.