Redação Forças de Defesa
A delegação chinesa também deve visitar a Fábrica de Aeronaves argentina “Brigadeiro San Martín” e a Área de Materiais de Rio Cuarto e provavelmente algumas das Brigadas Aéreas.
JF-17 Thunder |
A delegação chinesa irá avaliar as diferentes capacidades instaladas, tanto de fabricação como de manutenção. Um dos requisitos que o Ministério da Defesa argentino enfatiza na aquisição de materiais no exterior é quanto à necessidade de haver algum tipo de transferência ou produção local.
Segundo o Zona Militar, o interesse inicial é por 12 caças JF-17 Thunder: dez monopostos e dois JF-17B de dois lugares. Vários aspectos de interesse como a versão a ser selecionada, equipamentos e armas, escopo do apoio logístico, sistemas simuladores de solo disponíveis, custos de operação e aquisição, entre outros, ainda precisam ser elucidados.
Existem três blocos de produção do JF-17 Thunder, dois dos quais já estão em serviço há vários anos, tendo recebido seu batismo de fogo durante a Operação Swift Retort com a Força Aérea do Paquistão. Os outros dois usuários são a Nigéria (três JF-17A Bloco 2) e Myanmar (pedido de 16 JF-17A/B Bloco 2).
Quanto ao Bloco 3, é o mais recente desenvolvimento com o objetivo de converter o JF-17 Thunder em um caça de 4.5 geração ao incorporar várias melhorias, incluindo o radar AESA NRIET/CETC KLJ-7A, um sistema de controle para fly-by-wire, uma versão mais eficiente do motor russo Klimov RD-93, HUD recém-projetado, mira montada no capacete (HMD) e uma ampla variedade de mísseis ar-ar, ar-superfície, bombas guiadas, pod multisensor, entre outros.