Izvestia
"Instruí nosso enviado à ONU, Riyad Mansour, para iniciar a convocação de uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para tomar decisões apropriadas sobre Jerusalém", disse ele.
Mahmoud Abbas | Foto: ISVESTIA/Paul Bednyakov |
Abbas também pretende apelar à Liga Árabe, à Organização de Cooperação Islâmica e ao Conselho de Direitos Humanos para "tomar as medidas necessárias para proteger Jerusalém" e proteger "os direitos dos palestinos e seus locais sagrados". Ele deu a ordem ao Ministro das Relações Exteriores palestino Riyad al-Maliki.
De acordo com os últimos dados da agência, cerca de 200 palestinos ficaram feridos em confrontos com os militares israelenses no leste de Jerusalém. Dezenas de pessoas foram detidas, 20 pessoas foram hospitalizadas e outros dois jornalistas que cobriam os eventos ficaram gravemente feridos devido às ações das forças de segurança. A maioria dos confrontos com os militares ocorreu perto da Mesquita de Al-Aqsa.
Os confrontos entre palestinos e a polícia israelense começaram em Jerusalém Oriental com o início do Ramadã, que este ano na maioria dos países muçulmanos começou em 13 de abril e durará 30 dias.
O conflito israelo-palestino aumentou em maio de 2018, depois que os Estados Unidos abriram uma nova embaixada em Israel, transferindo-a de Tel Aviv para Jerusalém. Assim, os Estados Unidos de fato reconheceram Jerusalém como a capital do Estado judeu. A Palestina considera parte da cidade seu território.