Nima Elbagir | CNN, em Londres
O conflito na fronteira da Etiópia com a Eritreia, na África, dura desde novembro do ano passado. De um lado, o exército etíope com apoio de forças militares da Eritreia e do outro, uma autodenominada força de libertação de Tigré. A CNN, em colaboração com a Anistia Internacional, conseguiu confirmar que os soldados agressores são da Etiópia.
O conflito na fronteira da Etiópia com a Eritreia, na África, dura desde novembro do ano passado. De um lado, o exército etíope com apoio de forças militares da Eritreia e do outro, uma autodenominada força de libertação de Tigré. A CNN, em colaboração com a Anistia Internacional, conseguiu confirmar que os soldados agressores são da Etiópia.
Massacre na Etiópia | Reprodução/CNN |
O governo da Etiópia travou uma guerra contra os líderes regionais da região de Tigré nos últimos 5 meses com a ajuda da Eritreia e sugeriu que as atrocidades são causadas pelos eritreus.
Um vídeo feito por um soldado que denunciou o massacre e vive escondido mostra os soldados etíopes, identificados pela camuflagem, cor e costura do uniforme e bandeira no ombro, executando um grupo de homens desarmados. Além disso, eles não estão falando a língua local de onde foi gravado, na região central de Tigré.
Depois de confirmar a localização, a CNN falou com os moradores locais, que contaram que parentes foram levados por soldados etíopes e nunca mais foram vistos e que 39 homens estão desaparecidos. As imagens mostram os soldados atirando para garantir que não haja sobreviventes. Pelo menos 34 jovens que apareciam no vídeo tiveram os corpos jogados colina abaixo.
Procuradas, as autoridades da Etiópia não responderam aos questionamentos da CNN.