Sputnik
O secretário de Assuntos Internos australiano, Mike Pezzullo, dirigiu-se à equipe de seu departamento na terça-feira (27) para alertar que "os tambores de guerra estão batendo" em tempo de tensões na região da Ásia-Pacífico e no mar do Sul da China, relata o ABC News.
"Em um mundo de tensão e medo perpétuos, os tambores de guerra soam, ora fracos e distantes, ora mais altos e próximos", discursou Pezzullo para funcionários do Departamento de Assuntos Internos pelo Dia de Anzac, que homenageia os australianos e neozelandeses que serviram e morreram no serviço militar de suas nações.
A declaração foi apoiada pela ministra australiana de Assuntos Internos, Karen Andrews, que afirmou que o país deveria estar "alerta, mas não alarmado", enquanto o ministro da Defesa, Peter Dutton, ponderou que, embora não queira que um conflito estale entre a China e Taiwan, não crê que a possibilidade possa ser descartada.
Em meio às crescentes tensões militares entre a China e os EUA sobre Taiwan, o influente funcionário australiano também lembrou a "proteção fornecida à Austrália" pela aliança militar ANZUS, que mantém com os EUA e a Nova Zelândia há 70 anos.
A declaração foi apoiada pela ministra australiana de Assuntos Internos, Karen Andrews, que afirmou que o país deveria estar "alerta, mas não alarmado", enquanto o ministro da Defesa, Peter Dutton, ponderou que, embora não queira que um conflito estale entre a China e Taiwan, não crê que a possibilidade possa ser descartada.
Em meio às crescentes tensões militares entre a China e os EUA sobre Taiwan, o influente funcionário australiano também lembrou a "proteção fornecida à Austrália" pela aliança militar ANZUS, que mantém com os EUA e a Nova Zelândia há 70 anos.
O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, não comentou as falas de Pezzullo ou Dutton, limitando-se a afirmar que está focado em "buscar a paz para um Indo-Pacífico livre e aberto".
O aumento das tensões na região acompanha o aumento da atividade militar chinesa nas águas do mar do Sul da China, vista pela Austrália, EUA, Reino Unido, França, Japão e Filipinas como uma ameaça à "liberdade de navegação". As ações de Pequim foram seguidas pela implantação de grupos de ataque de porta-aviões norte-americanos.
Em meio a esse clima, EUA, França e Japão realizarão exercícios militares na área a partir de 11 de maio, enquanto o Reino Unido implantou um grupo de ataque no Leste Asiático. A China, por sua vez, tem enviado aviões para sobrevoar o espaço aéreo de Taiwan, considerado pelo gigante asiático seu território.