Izvestia
"Acho que esperamos que amanhã os soldados americanos venham à Ucrânia e nos defendam <... > Bem, não vamos ser contadores de histórias. Isso não vai acontecer", disse ele no ar do canal de TV "Ucrânia 24".
Foto: TASS/Suma |
O chefe da delegação ucraniana ressaltou que Kiev ainda recebe ajuda real na forma de armas e sanções anti-russas.
Um dia antes, o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, disse que os Estados Unidos continuariam a ajudar a Ucrânia para que ela pudesse se defender. Trata-se da continuação do fornecimento de certos tipos de armas e da implantação de treinadores militares americanos para o país.
No mesmo dia, o secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, concordou em uma reunião com o chefe da OTAN, Jens Stoltenberg, de que a OTAN deveria continuar a apoiar a Ucrânia. Os lados também discutiram o "acúmulo agressivo de poder militar ao longo das fronteiras da Ucrânia e na Crimeia ocupada".
Em 11 de abril, Blinken disse que a Casa Branca estava preocupada que "mais forças russas estão concentradas na fronteira Rússia-Ucrânia do que em qualquer momento desde 2014".
Por sua vez, o secretário de imprensa do presidente russo Dmitry Peskov disse que o movimento das tropas russas no território do país não deve preocupar outros Estados, pois não as ameaça.
Desde 2014, Kiev realiza uma operação militar contra os moradores de Donbass, que se recusaram a reconhecer os resultados do golpe e do novo governo na Ucrânia. Ao mesmo tempo, as autoridades ucranianas culpam a Rússia pela situação atual. Moscou tem afirmado repetidamente que não é parte do conflito intra-ucraniano. As questões de seu acordo são discutidas nos formatos de Minsk e Normandia - com a participação da Ucrânia, Rússia, França, Alemanha.