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O Ministério da Defesa de Taiwan relatou nesta segunda-feira (5) uma nova incursão da Força Aérea da China na zona de identificação de defesa aérea da ilha, composta por oito caças e duas outras aeronaves, uma das quais voou através do estratégico canal de Bashi, segundo a Reuters.
Taiwan é um pequeno território insular a 180 quilômetros ao leste da China. A ilha tem sido reivindicada por Pequim, enquanto Taipei tem reclamado nos últimos meses de repetidas missões da Força Aérea chinesa perto da ilha, concentradas na parte sudoeste de sua zona de identificação de defesa aérea perto das ilhas Pratas, controladas por Taiwan.
No final do mês passado, Taipei relatou que 20 aeronaves chinesas estiveram envolvidas em uma dessas incursões. No último incidente, o Ministério da Defesa de Taiwan disse que quatro caças J-16 e quatro J-10 chineses estiveram envolvidos, bem como um avião de alerta precoce e uma aeronave antissubmarino, a última das quais voou para o sul de Taiwan através do canal de Bashi, que conecta o Pacífico ao mar do Sul da China.
De acordo com informações do Ministério da Defesa de Taiwan, sua Força Aérea enviou uma patrulha aérea de combate e avisou os aviões chineses para se afastarem. Porém, não houve resposta imediata do Ministério da Defesa da China. O Ministério da Defesa do Japão se pronunciou no domingo (4) dizendo que o porta-aviões chinês Liaoning, acompanhado por cinco navios de escolta, cruzou o estreito de Miyako a caminho do Pacífico.
Embora a Força Aérea da China não tenha sobrevoado Taiwan, os voos aumentaram a pressão, tanto financeira quanto fisicamente, sobre a Força Aérea da ilha para garantir que suas aeronaves estejam prontas para levantar voo a qualquer momento. O movimento já vem sendo chamado pelas autoridades de segurança taiwanesas de "guerra de atrito". No entanto, a Força Aérea de Taiwan, apesar de bem treinada, é superada em muito pela da China.
A China considera Taiwan seu próprio território e nunca renunciou ao uso da força para colocar a ilha sob seu controle.