Sputnik
A administração de Joe Biden, presidente dos EUA, anunciou novas sanções contra a Rússia e a expulsão de dez diplomatas, em retaliação por suposta autoria de hackeamento e interferência nas eleições presidenciais norte-americanas, segundo a Casa Branca.
Sanções à Rússia
A Casa Branca indica ter sancionado "32 entidades e indivíduos" devido às supostas tentativas de desinformação e interferência nas eleições presidenciais de 2020 dos EUA por parte de Moscou.
De acordo com o comunicado, os dez diplomatas russos expulsos são da missão diplomática russa em Washington, e entre eles há representantes dos serviços de inteligência da Rússia.
A Casa Branca indica ter sancionado "32 entidades e indivíduos" devido às supostas tentativas de desinformação e interferência nas eleições presidenciais de 2020 dos EUA por parte de Moscou.
De acordo com o comunicado, os dez diplomatas russos expulsos são da missão diplomática russa em Washington, e entre eles há representantes dos serviços de inteligência da Rússia.
"Hoje [15], a administração Biden está tomando medidas para impor custos à Rússia por ações de seu governo e serviços de inteligência contra a soberania e os interesses dos Estados Unidos", relata o comunicado.
"Esta ação procura interromper os esforços coordenados de oficiais, agentes e agências de inteligência russos para deslegitimar nosso processo eleitoral", indica, citando alegados grupos espiões perpetradores do ciberataque SolarWinds, e se mostrando confiante baseando-se em afirmações de organizações de inteligência sobre o caso.
Além destas restrições, o Departamento do Tesouro proibiu "a participação de instituições financeiras americanas no mercado primário de títulos denominados em rublo ou não rublo emitidos após 14 de junho de 2021 pelo Banco Central da Federação da Rússia, pelo Fundo Nacional de Riqueza da Federação da Rússia, ou pelo Ministério das Finanças da Federação da Rússia".
Dentre os sancionados pelo Departamento do Tesouro dos EUA, há cinco indivíduos e três empresas da Crimeia.
Ordem executiva de Biden
Joe Biden, que emitiu a ordem executiva para sancionar, justificou a medida tomada devido ao "risco extremo à segurança nacional" vindo da Rússia.
Ele citou "tentativas de minar a realização de eleições democráticas, livres e justas e instituições democráticas dos Estados Unidos e de seus aliados e parceiros".
Ainda segundo a ordem executiva, podem ser bloqueados bens e ativos no território dos EUA dos indivíduos que, segundo Washington, trabalham no setor de defesa da Rússia e são responsáveis ou participantes "em ciberataques maliciosos e na interferência nas eleições norte-americanas ou de qualquer outro país".
OTAN apoia medida dos EUA
A União Europeia, Austrália, Reino Unido e Canadá também participaram da imposição de sanções à Crimeia.
"Os aliados da OTAN apoiam e se solidarizam com os Estados Unidos, após seu anúncio de 15 de abril de ações para responder às atividades desestabilizadoras da Rússia", declarou na quinta-feira (15) a Aliança Atlântica.