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A declaração foi dada em uma entrevista ao portal Defense News, em um momento em que o programa do F-35 está sendo analisado pelos EUA, inclusive por congressistas norte-americanos.
O custo operacional do F-35 é avaliado agora em US$ 36.000 (R$ 205.000) por hora, com um custo de tempo de vida projetado em US$ 1,7 trilhão (R$ 9,7 trilhões), um investimento considerado desnecessário pelo oficial da Força Aérea norte-americana.
Nos recentes jogos de guerra, o caça F-35 foi usado para simular ataques a navios de superfície chineses e alvos terrestres, protegendo seus recursos das aeronaves do gigante asiático.
Em fevereiro, o general Charles Q. Brown Jr., comandante do Estado-Maior da Força Aérea dos EUA, anunciou a ideia de desenvolver um caça acessível e leve para substituir centenas de aeronaves F-16 e complementar uma pequena frota formada por caças furtivos sofisticados, com algumas capacidades do F-35, porém, a um menor custo.
Brown chegou a comparar o caça de quinta geração a um Ferrari, afirmando que "você não dirige seu Ferrari para ir trabalhar todos os dias, você apenas o dirige aos domingos. Este é nosso [caça de] 'alta intensidade', nós queremos ter certeza de que não vamos usar isso tudo para combate de baixa intensidade".
Atualmente, os EUA não consideram sequer implantar o caça F-35 em zonas de combate, apesar de ser o "carro-chefe" da Força Aérea norte-americana.
As dúvidas em torno do caça furtivo norte-americano estão rodeadas de desconfiança, já que muitos acreditam que a aeronave não esteja pronta para ser usada em todas as missões, onde teria um alto custo e baixo desempenho.