Sputnik
Durante muito tempo, mochilas a jato, também chamadas de jetpacks, seriam algo apenas de ficção científica, de filmes e espetáculos de entretenimento. Contudo, algumas instituições militares, como o Pentágono, têm vindo a mostrar interesse nesta tecnologia.
A Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA, na sigla em inglês), parte do Departamento de Defesa dos EUA, no início de março, solicitou ideias para um "sistema portátil de mobilidade aérea pessoal" que possam vir a ser utilizadas em determinadas operações especiais.
As propostas poderão ser enviadas até o dia 20 de abril deste ano quanto a mochilas a jato, planadores motorizados, macacões com asas motorizadas e parafólios, informou o The National Interest. Em suma, a agência em questão está procurando um jeito inovador de transportar uma pessoa pelo ar.
As propostas poderão ser enviadas até o dia 20 de abril deste ano quanto a mochilas a jato, planadores motorizados, macacões com asas motorizadas e parafólios, informou o The National Interest. Em suma, a agência em questão está procurando um jeito inovador de transportar uma pessoa pelo ar.
Há, no entanto, algumas condições: os equipamentos a serem utilizados devem permitir mobilidade em um raio de, pelo menos, cinco quilômetros, devem ser facilmente operacionais, leves o suficiente para serem transportados por uma ou poucas pessoas, autônomos e, sobretudo, silenciosos.
Em uma primeira fase do potencial projeto, a DARPA estaria disposta a liberar US$ 225 mil (cerca de R$ 1,3 milhão) para um estudo de viabilidade que duraria até seis meses. Passando para segunda fase, que duraria cerca de dois anos e custaria cerca de US$ 1,5 milhão (aproximadamente R$ 8,5 milhões), a tecnologia em estudo teria de passar por provas no solo e no ar. Dependendo dos resultados finais, o Pentágono poderia então optar por dotar suas forças especiais de mochilas a jato ou afins.
No final de 2020, soube-se que a Marinha Real britânica já estaria treinando "equipes de assalto" com jetpacks, podendo ser utilizadas para rapidamente tomar barcos inimigos. O Instituto Naval dos EUA, por sua vez, declarou que suas forças especiais também estariam avaliando um dispositivo semelhante capaz de atingir velocidades de mais de 320 quilômetros por hora.