Sputnik
Em linha com a tendência observada nos EUA, na Europa e na China, a Rússia está desenvolvendo pequenos drones de ataque, chamados de Molniya, informa uma fonte da empresa Kronshtadt, que também criou o drone de ataque Inokhodets, à Sputnik.
Com uma velocidade de 600 a 700 km/h e uma carga útil de cinco a sete quilos, o objetivo principal será atacar sistemas de defesa antiaérea do adversária a partir de uma distância segura, com um míssil de cruzeiro, sem ser detectado, diz Andrei Kots, colunista da Sputnik. O poder de fogo destes drones é suficiente para destruir um tanque ou eliminar pessoal em abrigos leves, por exemplo.
Esse tipo de aeronaves não tripuladas poderá ser lançado de diversos transportadores, relata Kots. Por exemplo, um caça Su-57 poderá carregar e lançar oito desses veículos aéreos, que têm 1,5 metro de comprimento e uma envergadura de asa de 1,2 metro. Estes aparelhos são projetados para operar em grupo. São lançados em massa, a partir de vários lançadores ao mesmo tempo. Em voo, eles poderão interagir uns com os outros e trocar informações, ou seja, funcionando como "enxame".
Esse tipo de aeronaves não tripuladas poderá ser lançado de diversos transportadores, relata Kots. Por exemplo, um caça Su-57 poderá carregar e lançar oito desses veículos aéreos, que têm 1,5 metro de comprimento e uma envergadura de asa de 1,2 metro. Estes aparelhos são projetados para operar em grupo. São lançados em massa, a partir de vários lançadores ao mesmo tempo. Em voo, eles poderão interagir uns com os outros e trocar informações, ou seja, funcionando como "enxame".
Além disso, indica o colunista, os drones serão úteis como unidades de reconhecimento e auxílio a aeronaves tripuladas. Seu número, configurações, equipamento e armamento podem variar dependendo da missão de combate, aponta Andrei Kots.
Timothy Grayson, chefe do escritório de tecnologias estratégicas da Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA, na sigla em inglês) dos EUA, citou uma operação que poderia envolver quatro drones com um caça tripulado, destacou o colunista.
Como relatou em janeiro John Murray, chefe do comando destinado a modernizar o Exército dos EUA (United States Army Futures Command), as capacidades físicas e mentais humanas podem não ser suficientes para repelir efetivamente um ataque de um enxame de centenas de drones. Por isso, a sua operação depende em grande parte da inteligência artificial embutida em seus "cérebros".