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De acordo com o portal The Drive, os lançadores móveis terrestres são dotados de mísseis antinavio de longo alcance, que são peças-chave para as futuras operações dos fuzileiros.
Exército dos EUA disparando um míssil de ataque naval de um caminhão tático de mobilidade expandida pesada (HEMTT), atingindo um navio desativado no mar durante o RIMPAC 2018 | David Hogan/AMRDEC WDI |
O Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA afirmou ao portal Naval News que o teste foi realizado em novembro de 2020, enquanto o mais recente relatório anual do Pentágono afirma que o plano era conduzir o primeiro lançamento de um Míssil de Ataque Naval (NSM) a partir deste novo sistema em junho daquele ano, mas que o teste tinha sido adiado devido a um problema de software.
De acordo com um porta-voz do Corpo de Fuzileiros Navais, o atual teste foi realizado com sucesso, validando suas tecnologias e capacidades.
"O Corpo de Fuzileiros Navais está investindo em tecnologias para garantir a manutenção de nossa vantagem competitiva. Os mísseis antinavio redefinem o espaço de combate para nossos adversários e asseguram que essa vantagem se mantém", afirmou.
Apesar da informação, nenhum detalhe adicional sobre o teste ou o lançador, bem como sobre sua divulgação, imagem ou conceito foram revelados.
Os sistemas de mísseis antinavio baseados em veículos terrestres são uma parte essencial da futura capacidade das unidades navais para apoiar as missões marítimas, com mobilidade e prontidão de disparo.
O Corpo de Fuzileiros Navais está buscando associar veículos existentes e lançadores de mísseis antinavio para criar Unidades Expedicionárias Terrestres de Lançamento de Mísseis Antinavio e Veículos Operados Remotamente (ROGUE, na sigla em inglês).