Sputnik
Antes da entrada em serviço do caça Su-57, sua versão melhorada, o MiG-31, era considerado o "avião mais capaz da Força Aérea russa em termos da capacidade de combate ar-ar", segundo a mídia.
O programa do MiG-41 tem sido mais secreto do que o do Su-57 e apenas poucos detalhes foram divulgados sobre o novo avião da sexta geração.
"Segundo notícias, o novo avião será hipersônico, capaz de operar no espaço próximo e colocará uma ênfase maior na guerra espacial", revelou a revista.
De acordo com os autores, isso representa parte de uma tendência crescente para maiores investimentos nas capacidades espaciais por parte das principais potências militares.
O caça MiG-41 mostrará uma nova geração de armas ar-ar, cujos mísseis "seriam consideravelmente mais rápidos e teriam um alcance de cerca de 600 quilômetros", conforme relatou a mídia.
"Se os novos mísseis ar-ar para o MiG-41 pudessem superar as velocidades Mach 14, como faz a última geração de mísseis terra-ar da Rússia, então, provavelmente, poderiam representar uma ameaça séria aos alvos hipersônicos."
Espera-se que o caça MiG-41 use um radar poderoso, capaz de compartilhar informação com defesas aéreas terrestres para poder atingir aviões furtivos a longas distâncias de várias centenas de quilômetros, acrescentou a mídia.
Os autores acreditam que "o MiG-41 representará uma maior ameaça ao Bloco Ocidental" devido a suas possíveis funções estratégicas e sua capacidade de trazer uma contribuição importante para as capacidades russas em uma guerra espacial.
Enquanto o caça Su-57 será produzido em grandes quantidades e exportado amplamente para vários continentes, o MiG-41 custará mais e será utilizado em quantidades menores, provavelmente, junto com variantes melhoradas do MiG-31, preveem os autores.
Ao mesmo tempo, os autores observaram que o Su-57 promete ser um dos primeiros no mundo a integrar tecnologias de sexta geração. Algumas das próximas melhorias incluem a integração do motor Izdelie 30, as armas laser, inteligência artificial e um drone Okhotnik.