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28 janeiro 2021

Perdas em recentes conflitos fazem Pentágono se preocupar com debilidades dos tanques Abrams

As perdas de blindados pesados durante o recente conflito em Nagorno-Karabakh fizeram com que alguns observadores sugerissem que os tanques se tornaram obsoletos ante as enormes capacidades dos drones de combate.

Sputnik


A versão mais recente do principal tanque de guerra pesado dos EUA, o M1 Abrams, é tão pesado que pode ter seu transporte limitado.

M1A2 Abrams © AFP 2020 / Vano Shlamov

Um relatório anual divulgado pela Direção do Pentágono para Ensaios e Avaliação Operacionais (DOT&E, na sigla em inglês) chamou a atenção para o M1A2 SEPv3, uma nova versão do tanque Abrams, com atualizações em seus sistemas defensivos e de direcionamento, entre outras melhorias.

"As modernizações do Abrams M1A2 SEPv3 geram preocupações quanto à sua adequação [...] O elevado peso limita a transportabilidade tática do tanque. O M1A2 SEPv3 não é transportável pelos veículos de recuperação atuais, pontes táticas ou transportadores de transporte pesado", informa o relatório.

Entretanto, o portal Defense News observou que, segundo o Escritório Executivo do Programa de Sistemas de Combate Terrestre, o novo tanque é "recuperável, capaz de superar pontes e transportável, sem novas restrições acima da atual frota de Abrams".

As modernizações visam corrigir as falhas no Abrams reveladas durante a invasão do Iraque em 2003, quando dezenas de tanques foram severamente danificados.

As limitações poderiam ser um problema real, já que o Exército norte-americano está apostando tudo na nova versão, segundo o portal Task & Purpose.

Enquanto isso, a mais nova versão de outro blindado do Exército norte-americano, o Bradley A4, está também apresentando problemas.

O DOT&E reportou que os testes operacionais revelaram que as baterias do veículo sofreram um superaquecimento devido à demanda de energia na nova versão, produzindo gases tóxicos dentro do veículo.

As modernizações incluem um novo motor, visão melhorada para os operadores e sistema de proteção ativa.

No ano passado, os EUA iniciaram sua quarta tentativa de encontrar um substituto para o Bradley, que nunca foi popular entre os militares devido ao grande número de limitações, muitas das quais ficaram patentes na guerra do Iraque.

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