Sputnik
O caça F-35 Lightning II, da empresa norte-americana Lockheed Martin, apresenta 871 deficiências capazes de prejudicar sua operação e manutenção, segundo documentos do Pentágono, citados pela Bloomberg.
Caça F-35A testa lançamento de bombas próximo a base da Força Aérea dos EUA © FOTO / ESCRITÓRIO DO PROGRAMA CONJUNTO DO F-35 |
Das deficiências encontradas, dez delas são de categoria 1, ou seja, são problemas que podem colocar em risco a segurança do equipamento ou do piloto, impedindo o cumprimento da missão.
Muitas das deficiências detectadas pelos militares seguem por corrigir desde abril de 2018, quando a fase de desenvolvimento e demonstração do caça terminou, apresentando nesse ano 941 deficiências.
Em 2020, os especialistas detectaram 873 falhas, das quais apenas duas delas foram entretanto corrigidas.
Em um comunicado citado pela Bloomberg, Brett Ashword, porta-voz da Lockheed Martin, assegurou que nenhum dos defeitos corresponde à categoria mais crítica, a 1A.
"Ainda não vimos este relatório, verificamos todos os relatórios de deficiências do F-35 [...] Aproximadamente 70% dos defeitos detectados estão categorizados como de baixa prioridade ou estão no Escritório do Programa Conjunto F-35 para serem resolvidos", assegurou.
O programa F-35, concebido para criar uma aeronave de combate de quinta geração, começou em 2001. Desde então, apresentou gastos de aproximadamente US$ 398 bilhões (R$ 2,1 trilhões).