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A Marinha dos EUA terá de criar um local de testes de engenharia em terra para a fábrica destinada a desenvolver as fragatas da classe Constellation, segundo uma disposição da Lei de Autorização de Defesa Nacional (NDAA, na sigla em inglês) de 2021.
© CC BY 2.0 / Marinha dos EUA / 140215-N-JE719-240.jpg |
A Marinha tem tido um histórico misto na introdução de novas tecnologias, razão pela qual o Congresso dos EUA quer assegurar um bom funcionamento do programa de fragatas FFG(X), que utilizam um novo sistema de propulsão, mesmo partindo de um projeto já existente, o FREMM, da construtora naval Fincantieri, escreve o portal Defense News.
"Embora o reconhecimento de um projeto base existente possa reduzir os riscos do projeto, seja técnicos, seja de integração, os conferencistas estão preocupados com o fato de continuarem existindo riscos significativos no programa FFG-62 [nome da primeira fragata da classe Constellation]" [...], indica o documento da NDAA.
O texto menciona riscos como o custo do programa, que inclui a "mudança para fornecedores de componentes predominantemente americanos em vez dos fornecedores principalmente estrangeiros usados no projeto base do navio", bem como a complexidade do sistema de propulsão, chamado HM&E, notando também que, desde que estas instalações de teste passaram a ser utilizadas em 1972, elas reduziram os custos das novas classes de fragatas.
O mesmo não aconteceu com navios das classes Freedom e Independence, entregues em 2008 e 2010, respetivamente, que não utilizaram estas instalações, diz o relatório.
Assim, este centro terá de testar o sistema de propulsão, ensaiar e integrar os sistemas de controle de máquinas, simular as cargas das fragatas Constellation, em conjunto com o HM&E. Além disso, a Marinha dos EUA terá de submeter um plano de implementação do local de testes para o orçamento de 2022.
O projeto FFG(X) das fragatas da classe Constellation foi originalmente anunciado em 2017.