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Kenneth Wilsbach, comandante da Força Aérea dos EUA no Pacífico, afirmou que caso um novo fundo militar seja aprovado, seu interesse é que parte das verbas sejam destinadas para armas hipersônicas.
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"Isto realmente reduz o tempo de voo da arma", disse Wilsbach, "o sucesso que a arma atinja o alvo é significativamente maior em comparação com a família de armas que temos atualmente", disse.
O Congresso dos EUA propôs a "Iniciativa de Dissuasão do Pacífico", cujos fundos seriam destinados a operações a fim de reprimir a China na referida região.
De acordo com a versão do Senado da Lei de Autorização de Defesa Nacional do ano fiscal de 2021 US$6 bilhões (R$ 32 bilhões) seriam destinados para esta iniciativa. A versão da Câmara dos Representantes inclui a autorização para a "Iniciativa de Resseguro do Indo-Pacífico", que seria financiada em US$ 3,6 bilhões (R$ 19,2 bilhões).
"Eu estabeleço meus requisitos e exponho aquilo que gostaria de ter no Pacífico com base na situação que observo sobre nossos adversários", explicou general dos EUA.
Quanto às armas hipersônicas, Wilsbach disse que não tem preferência no tipo. A pesquisa hipersônica envolve criação de armas manobráveis ou aeronaves que possam voar a velocidades iguais ou superiores a Mach 5, e sistemas projetados para eliminá-las, aponta portal National Defense.
No que se refere ao comando aéreo, China é a maior ameaça dos EUA, superando até a Rússia.
"Vimos avanços sem precedentes das forças militares chinesas, especialmente nos últimos dez anos. Eles investiram muito, melhoraram muito, roubaram capital intelectual do Ocidente. Eles fizeram um trabalho respeitável de aprimorar a sua força aérea", conclui o comandante da Força Aérea dos EUA no Pacífico.
Recentemente, a Marinha dos EUA liberou um vídeo da interceptação de míssil balístico intercontinental a partir de um navio no oceano Pacífico.