Por Valdo Cruz | G1
Para esses militares, Bolsonaro transformou o Brasil em motivo de piadas e chacotas, gerando mais um mal estar para as Forças Armadas, que, segundo eles, jamais topariam entrar numa aventura bélica.
Jair Bolsonaro | Divulgação |
Durante discurso nesta terça-feira (10) no Palácio do Planalto, Bolsonaro citou ameaças feitas por Joe Biden de que poderia impor sanções econômicas ao Brasil caso não haja uma reversão no desmatamento na Amazônia.
Sem citar nominalmente o democrata, o presidente afirmou: "Apenas a diplomacia não dá, não é, Ernesto? Quando acaba a saliva, tem que ter pólvora senão não funciona. Não precisa nem usar pólvora, mas tem que saber que tem. Esse é o mundo. Ninguém tem o que nós temos".
Antes dessa fala, Bolsonaro disse que um candidato a chefe de Estado fez a ameaça de impor sanções econômicas contra o Brasil caso o país não acabasse com os incêndios na Amazônia. No primeiro debate nas eleições americanas, Biden citou essa possibilidade.
Entre os militares da ativa, há um claro clima de desconforto com as posições do presidente da República. Eles já questionaram o fato de Bolsonaro ter colocado no Ministério da Saúde um general da ativa, Eduardo Pazuello. O ministro foi escolhido para fazer na pasta exatamente o que o presidente defende, independente de decisões técnicas e científicas.
Em relação às declarações desta terça, os militares se perguntavam se Bolsonaro não percebeu que fez uma alusão a um conflito militar com os Estados Unidos.
Segundo interlocutores dos militares da ativa, eles estão preocupados com os "rompantes" e "improvisos" do presidente que estão prejudicando a imagem das Forças Armadas.
Eles lembram que o presidente sempre usa o argumento de que os militares estão do seu lado em caso de alguma crise grave, mas tem tomado decisões que prejudicam as Forças Armadas.
Na avaliação destes militares, a continuar neste ritmo, Bolsonaro acabará forçando os colegas das Forças Armadas a repensarem se vale a pena seguir em seus cargos no governo. Pois, se permanecerem, é como se os militares dessem aval às polêmicas e confusões criadas pelo presidente da República.
Discordo, claro que eu e nem ninguém toparia entrar em uma guerra por assim dizer, pior ainda contra a maior potência militar do mundo, mas é aquilo, não acho que ele fez errado, a política é um jogo animal, quem demonstrar fraqueza primeiro perde, o Bolsonaro fez certo em não demonstrar fraqueza, ele sabe que os EUA são fortes, mas ele tanto quanto nós, é patriota, vai tentar defender o próprio país dele com tudo o que tem, ao invés de "militares da ativa" (certeza que estes são poucos aí) ficarem contra, deveriam apoiar mais o próprio país, ter mais coragem, honra e vigor!
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