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Putin, Trump e Macron apelam para um cessar-fogo imediato em Nagorno-Karabakh.
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Os chefes de Estado condenaram veementemente a escalada na região e apelaram a um cessar-fogo imediato, bem como à retomada das negociações sem condições prévias.
O presidente russo falou sobre a declaração que estava sendo preparada em uma reunião com os membros permanentes do Conselho de Segurança da Rússia.
"Nós também instamos os líderes da Armênia e do Azerbaijão a se comprometerem imediatamente e sem condições prévias para retomarem as negociações sobre a essência da regulação [da situação] com a colaboração dos copresidentes do Grupo de Minsk da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE)", cita documento.
No documento é também afirmado que os presidentes lamentam as mortes e enviam condolências às famílias dos falecidos e feridos em combate.
O conflito entre a Armênia e o Azerbaijão começou no passado domingo (27) com ambos os lados trocando ameaças de agressão na linha de contato, e declarando a mobilização de seus militares (parcial para Baku, e total para Erevan). As forças azeris lançaram o que chamaram de contra-ataque, afirmando que as forças armênias as atacaram primeiro. Estas acusações foram negadas por Erevan, relembrando que Baku tinha disparado contra cidades e forças armênias.
Nagorno-Karabakh, território autônomo com população de maioria armênia, se declarou independente em 1991 da República Socialista Soviética do Azerbaijão. Tal levou a confrontos militares que duraram até 1994, quando ambos os lados concordaram em começar conversações para atingir a paz, mediadas pelo Grupo de Minsk da OSCE. Nagorno-Karabakh permaneceu sendo uma república não reconhecida, e as relações entre Baku e Erevan têm permanecido tensas.