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Nos últimos meses, a Lockheed Martin e a Agência de Administração de Contratos de Defesa (DCMA, na sigla em inglês) se viram presas em disputa por mais de 15 mil peças de reposição para os caças F-35. Os itens foram enviados às Forças Armadas dos EUA com registros de equipamentos eletrônicos (EEL, na sigla em inglês) incompletos ou incorretos.
Fotografia de aeronave F-35A durante testes de lançamentos de bombas na Califórnia, EUA | ESCRITÓRIO DO PROGRAMA CONJUNTO DO F-35 |
A companhia e a DCMA esperam formalizar um acordo final em algum momento ao longo das próximas duas semanas, afirmou ao portal Defense News o porta-voz da DCMA, Matthew Montgomery, que confirmou o montante de US$ 70,6 milhões (R$ 398 milhões).
Estes registros permitem ao governo norte-americano rastrear o uso e a vida útil das peças dos caças, fazendo com que se tornem mais econômicos.
Porém, quando os EEL transmitem uma informação incorreta, aumenta o tempo para identificar os dados corretos sobre as aeronaves.
Em vez de pagar o custo associado aos registros, a companhia vai "compensar o governo com investimentos" que vão garantir a confiabilidade dos dados transmitidos, revelou o porta-voz da Lockheed Martin, Brett Ashworth.
"Apreciamos a parceria com a Agência de Administração de Contratos de Defesa e o Escritório do Programa Conjunto do F-35, e nos mantemos focados em garantir que o combatente tenha o apoio necessário para empregar as capacidades de jogo de mudança do F-35", diz Ashworth.
A quantia final do acordo é menos da metade dos US$ 183 milhões (R$ 1 bilhão), inicialmente projetados pela agência para que o governo conserte os registros incorretos desde 2015.