Sputnik
Atualmente, não só em zonas disputadas na região do Indo-Pacífico em geral e no mar do Sul da China em particular, mas mais amplamente em todo o mundo, muitas potências já estabelecidas e outras emergentes estão expandido suas capacidades e a composição de suas forças navais em um ambiente cada vez mais cheio de desafios e tensões.
USS Ronald Reagan da Marinha dos EUA zarpa da base de Yokosuka, 16 de maio de 2017 © REUTERS / KYODO |
A rápida recapitalização e modernização da China fizeram com que a Marinha do Exército de Libertação Popular (ELP) se transformasse em uma das mais poderosas e modernas marinhas do mundo, com um alcance global cada vez maior e tendo à disposição porta-aviões, submarinos de mísseis balísticos, navios de guerra anfíbia e avançadas embarcações de combate de todos os tipos.
Do outro lado do Pacífico, a Marinha dos EUA está se esforçado para modernizar, reequipar e recapitalizar uma variedade de plataformas dos tempos da Guerra Fria que formavam a espinha dorsal de uma das marinhas mais poderosas do mundo.
No entanto, o aumento de "derrapagens" orçamentais, atrasos nas entregas e um foco em guerras terrestres no Oriente Médio fizeram com que a frota caísse no esquecimento.
Apesar dos esforços do presidente dos EUA, Donald Trump, para formar uma frota de 355 navios capaz de reafirmar as responsabilidades globais de Washington e tranquilizar os aliados diante das crescentes tensões entre potências mundiais, seu financiamento foi duramente penalizado com muitos programas de grande escala absorvendo grande parte das verbas adicionais prometidas.
Relatório da Marinha dos EUA revela algumas das principais preocupações em torno da modernização e da manutenção dos principais recursos da Marinha americana, especialmente embarcações que contam com o sistema de combate Aegis, como os mais velhos destróieres de mísseis guiados da classe Arleigh Burke.
Do outro lado do Pacífico, a Marinha dos EUA está se esforçado para modernizar, reequipar e recapitalizar uma variedade de plataformas dos tempos da Guerra Fria que formavam a espinha dorsal de uma das marinhas mais poderosas do mundo.
No entanto, o aumento de "derrapagens" orçamentais, atrasos nas entregas e um foco em guerras terrestres no Oriente Médio fizeram com que a frota caísse no esquecimento.
Apesar dos esforços do presidente dos EUA, Donald Trump, para formar uma frota de 355 navios capaz de reafirmar as responsabilidades globais de Washington e tranquilizar os aliados diante das crescentes tensões entre potências mundiais, seu financiamento foi duramente penalizado com muitos programas de grande escala absorvendo grande parte das verbas adicionais prometidas.
Relatório da Marinha dos EUA revela algumas das principais preocupações em torno da modernização e da manutenção dos principais recursos da Marinha americana, especialmente embarcações que contam com o sistema de combate Aegis, como os mais velhos destróieres de mísseis guiados da classe Arleigh Burke.
"Está ficando mais difícil manter a envelhecida frota de superfície da Marinha dos EUA, e em geral [a frota] exibe declínio em condições técnicas em diversas áreas fundamentais, tais como os seus principais sistemas de propulsão, sistemas elétricos e sistemas de combate Aegis", revela relatório anual do Conselho de Inspeção e Pesquisa da Marinha apresentado ao Congresso no início deste ano, escreve portal Defense News.
Recentemente, a equipe de projeção dirigida pelo secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, recomendou um maior número de navios para a Marinha, com alguns altos responsáveis sugerindo até 534 embarcações.