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21 setembro 2020

Rússia não se deixará envolver em corrida armamentista, renovação do Tratado START é improvável

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia Sergei Ryabkov afirmou que as chances de renovação do Tratado START são mínimas e que a Rússia não participará de uma corrida armamentista.

Sputnik


"Todas estas técnicas de ultimato reduzem as chances de alcançar qualquer acordo", afirmou Ryabkov, ao comentar os métodos utilizados pelos EUA relativamente à prorrogação do tratado.

Topol-M © Sputnik / Ekaterina Nenakhova

O vice-ministro também ressaltou que o tratado prejudica a Rússia, já que não contém diversos sistemas que os EUA estão desenvolvendo, favorecendo assim o país norte-americano.

Apesar de não haver uma data exata para as consultas, a nível de especialistas, entre os dois países, ambos seguem trabalhando internamente, porém, os EUA tentam pressionar a Rússia a mudar sua abordagem e acordar um novo tratado.

Por sua vez, Ryabkov deixou claro que o país não teme as possíveis novas sanções dos EUA, e que estas medidas não afetarão a posição do país.

"Não tememos as sanções norte-americanas, já estamos acostumados com elas. Isso não mudará de maneira nenhuma nossa abordagem. Nossa cooperação com o Irã será mantida [...]", ressaltou.

Marshall Billingslea, o enviado especial da Casa Branca para o Controle de Armas, disse neste domingo (20) que Washington ofereceu a Moscou a extensão do Tratado de Redução de Armas Estratégicas (START) por menos de cinco anos.

O prazo teria como motivação a necessidade de elaborar um novo documento multilateral o mais rápido possível, segundo Billingslea. Em maio, Robert O'Brien, o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, disse duvidar de que os EUA viessem a abandonar o Novo START.

O Novo START é o último acordo de controle de armas em vigor entre Moscou e Washington após o colapso do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário. No acordo, que foi assinado em 2010, os EUA e a Rússia concordaram em reduzir o número de mísseis nucleares estratégicos pela metade e limitar o número de ogivas nucleares estratégicas a 1.550 cada. O tratado termina em 5 de fevereiro de 2021.

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