A Procuradoria-Geral da República (PGR) decidiu instaurar um procedimento para apurar a suposta prática de crimes de responsabilidade pelos ministros da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e da Saúde, Eduardo Pazuello, por terem aplicado recursos públicos na produção de cloroquina, remédio sem comprovação científica no tratamento da Covid-19.
Daniel Mota e Luiz Fernando Toledo | CNN, em São Paulo
A notícia de fato foi instaurada um dia depois de a CNN ter revelado que o Exército só contestou uma alta de 167% no valor do insumo para produção do remédio em dois meses depois de a compra já ter sido feita. A reportagem mostrou ainda que a empresa alegou aumento nos custos internacionais, mas vendeu material tinha estoque desde março e parte adquirida no mercado interno.
A denúncia que motivou a abertura de procedimento foi registrada pela deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) e aponta que houve suposta impropriedade na aquisição de grande quantidade do medicamento, já que não há comprovação científica de seu funcionamento contra o coronavírus, além de estar em um momento em que há escassez de recursos em ambas as pastas.
O Ministério da Defesa informou que "desconhece o teor da referida petição e não recebeu qualquer notificação da Procuradoria-Geral da República ou do Supremo Tribunal Federal sobre este assunto". O Ministério da Saúde ainda não se manifestou.
Daniel Mota e Luiz Fernando Toledo | CNN, em São Paulo
A notícia de fato foi instaurada um dia depois de a CNN ter revelado que o Exército só contestou uma alta de 167% no valor do insumo para produção do remédio em dois meses depois de a compra já ter sido feita. A reportagem mostrou ainda que a empresa alegou aumento nos custos internacionais, mas vendeu material tinha estoque desde março e parte adquirida no mercado interno.
Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e Ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva | Reprodução |
A denúncia que motivou a abertura de procedimento foi registrada pela deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) e aponta que houve suposta impropriedade na aquisição de grande quantidade do medicamento, já que não há comprovação científica de seu funcionamento contra o coronavírus, além de estar em um momento em que há escassez de recursos em ambas as pastas.
O Ministério da Defesa informou que "desconhece o teor da referida petição e não recebeu qualquer notificação da Procuradoria-Geral da República ou do Supremo Tribunal Federal sobre este assunto". O Ministério da Saúde ainda não se manifestou.
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