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Quando foi questionado se os EUA estão dispostos a retirar suas armas nucleares da Europa ele disse: "Não, não vamos fazer isso. Mas estamos prontos para discutir tudo o que a Rússia quiser discutir conosco", disse o enviado americano.
"Nós levamos a posição do lado russo muito a sério e a consideramos importante para realizar um diálogo professional sobre questões que suscitam preocupação mútua, bem como aquelas que preocupam uma das partes. Portanto, estamos certamente prontos para falar com a Rússia sobre a OTAN e as nossas garantias de dissuasão nuclear dadas aos membros da Aliança do Atlântico Norte", disse Billingslea em entrevista ao jornal russo Kommersant.
"Mas não vamos retirar armas nucleares de qualquer de seus locais de armazenamento. E não exigimos o mesmo da Federação da Rússia. Não exigimos que as autoridades russas retirem todas suas armas nucleares de Kaliningrado ou que façam algo semelhante", afirmou.
"Por conseguinte, não, não sugerimos quaisquer ações específicas que possam afetar a mudança dos locais de armazenamento ou posicionamento de armas [nucleares]."
Ontem (20), o enviado especial da Casa Branca disse que Washington propôs a Moscou a extensão do Tratado de Redução de Armas Estratégicas (START) por menos de cinco anos.
O Novo START é o último acordo de controle de armas em vigor entre Moscou e Washington após o colapso do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário.
Segundo o acordo, que foi assinado em 2010, os EUA e a Rússia concordaram em reduzir o número de mísseis nucleares estratégicos pela metade e limitar o número de ogivas nucleares estratégicas a 1.550 cada. O tratado termina sua vigência em 5 de fevereiro de 2021.