Sputnik
O Pentágono enviou diversos blindados, sistema de radar e tropas adicionais à Síria, reforçando a presença militar norte-americana no nordeste do país, supostamente para lutar contra o grupo terrorista Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em muitos outros países).
M2A2 Bradley © Foto / Shane A. Cuomo, Força Aérea dos EUA |
"O posicionamento de veículos blindados M2A2 Bradley no nordeste da Síria garantirá proteção à nossa missão contra o Daesh", indicou o porta-voz da operação da coalizão Resolução Inerente, Wayne Marotto.
Segundo informações, o reforço incluirá meia dúzia de veículos Bradley e aproximadamente 100 soldados, embora não esteja claro onde operarão na Síria.
A coalizão advertiu que o grupo terrorista está debilitado, porém pode se recuperar.
Por sua vez, o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que os EUA poderiam chegar a um acordo sobre o petróleo sírio com os curdos locais e retirar as tropas que guardam as reservas de petróleo.
"Tomaremos uma decisão. Provavelmente, estaremos tratando com os curdos sobre o petróleo. Veremos onde tudo termina e sairemos" do país, afirmou Trump durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca.
As tropas norte-americanas, juntamente com as Forças Democráticas da Síria (FDS), mantêm o controle sobre uma parte do nordeste da Síria, concentrando-se ao redor dos poços de petróleo e gás da região.
O governo sírio denunciou a presença norte-americana como uma violação de sua soberania e uma tentativa ilegal de se apoderar dos recursos naturais do país.