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Além disso, o chefe de Estado bielorrusso reforçou que o país não deve "se coibir" de posicionar suas unidades na direção das movimentações das forças da OTAN.
© Foto / Bundeswehr |
"O Ministério da Defesa deve prestar especial atenção ao deslocamento de tropas da OTAN para os territórios da Polônia e da Lituânia. Nós devemos acompanhar seus movimentos e suas intenções. Mas neste momento nós vemos todas essas intenções. Isto não nos incomoda muito, mas certos fatos, especialmente na direção de Grodno [oeste da Bielorrússia] nos obrigam a refletir", cita o presidente a agência de informação local Belta.
Lukashenko afirmou que "é imperativo tomar medidas e não nos coibirmos de posicionar nossas Forças Armadas e equipamentos na direção de sua movimentação".
"Quer dizer que é necessário controlar essas questões. Especialmente na direção de Grodno. Porque há um desejo muito forte de desestabilizar a situação lá mais que em Minsk", acrescentou o presidente.
Onda de protestos
No último dia 9 de agosto, na Bielorrússia foram realizadas eleições presidenciais, nas quais Lukashenko saiu vitorioso com 80,1% dos votos, segundo dados oficiais.
Insatisfeitos com o resultado do pleito, oposicionistas bielorrussos saíram às ruas do país em protesto, tendo alguns demandado nova eleição e mudança de poder.