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Com capacidade de produzir energia superior em quatro vezes à das instalações elétricas existentes, os novos geradores permitirão a instalação de novos armamentos com tecnologia avançada, tais como catapultas ou canhões eletromagnéticos.
Porta-aviões chinês Liaoning © AP Photo / Kin Cheung |
Instituto de Pesquisa 704 da Corporação Estatal de Construção Naval da China (CSSC, na sigla em inglês) anunciou recentemente que seus geradores de 20 megawatts entraram em serviço, ou seja, isso é suficiente para fornecer energia a uma cidade com população de 15.000 habitantes, escreve Global Times.
No entanto, o anúncio não revelou a designação de novos geradores nem em que navios tinham sido instalados.
"O enorme aumento de produção de energia será útil para uma série de novas tecnologias que Pequim tem planejado instalar nos próximos anos em seus navios de guerra", disse um especialista naval chinês. Instalação de geradores mais potentes "significará que todos esses sistemas de alto consumo de energia poderão operar".
Segundo escreve Global Times, os novos turbogeradores tornarão possível a utilização da tecnologia de propulsão elétrica integrada avançada que basicamente transforma navios em gigantes veículos híbridos a gás e elétricos.
O destróier da Marinha dos EUA Zumwalt utiliza tecnologia semelhante, assim como o porta-aviões da Marinha Real britânica da classe Queen Elizabeth.
Os navios chineses da classe Type 002, que estão atualmente em construção, vão possuir catapultas com uso de sistemas eletromagnéticos de lançamento de aeronaves (EMALS), que até agora só foram utilizadas nos porta-aviões da classe Ford da Marinha dos EUA.